Em discurso durante diplomação como presidente eleito nesta segunda-feira, 12, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o presidente Jair Bolsonaro, derrotado no segundo turno das eleições, deixa um "legado perverso" para o País.
"Nestas semanas em que o Gabinete de Transição vem escrutinando a realidade atual do País, tomamos conhecimento do deliberado processo de desmonte das políticas públicas e dos instrumentos de desenvolvimento, levado a cabo por um governo de destruição nacional. Soma-se a este legado perverso, que recai principalmente sobre a população mais necessitada, o ataque sistemático às instituições democráticas", criticou Lula.
O presidente eleito destacou a "frente ampla contra o autoritarismo" formada por partidos que apoiaram sua candidatura à Presidência.
"O resultado destas eleições não foi apenas a vitória de um candidato ou de um partido. Tive o privilégio de ser apoiado por uma frente de 12 partidos no primeiro turno, aos quais se somaram mais dois na segunda etapa. Uma verdadeira frente ampla contra o autoritarismo, que hoje, na transição de governo, se amplia para outras legendas, e fortalece o protagonismo de trabalhadores, empresários, artistas, intelectuais, cientistas e lideranças dos mais diversos e combativos movimentos populares deste País", disse.
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