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Lula diz buscar acordo com Congresso sobre emendas e que não terá dificuldades com presidentes

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a conclusão de um "acordo definitivo" entre o Congresso Nacional e o governo sobre a distribuição e a execução das emendas parlamentares, verbas que têm sido alvo de bloqueios pelo Supremo Tribunal Federal (

Victor Ohana, Sofia Aguiar, Gabriel Hirabahasi e Lavínia Kaucz (via Agência Estado)

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Escrito por Victor Ohana, Sofia Aguiar, Gabriel Hirabahasi e Lavínia Kaucz (via Agência Estado)
Publicado em 30.01.2025, 12:49:00 Editado em 30.01.2025, 12:59:16
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a conclusão de um "acordo definitivo" entre o Congresso Nacional e o governo sobre a distribuição e a execução das emendas parlamentares, verbas que têm sido alvo de bloqueios pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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Em entrevista coletiva à imprensa nesta quinta-feira, 30, Lula disse que as emendas parlamentares foram uma conquista dos deputados e senadores durante um "governo irresponsável", em referência à gestão de Jair Bolsonaro.

"O governo não tem nada a ver com as emendas parlamentares. Foi uma conquista deles num governo irresponsável, que não governava o País", afirmou. "Então, elas existem. Nós estamos agora com decisões da Suprema Corte, do ministro Flávio (Dino), e nós vamos negociar para ver se se coloca um acordo definitivo entre a Câmara e o Poder Executivo."

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Lula continuou: "Se tiver que dar emenda, vamos dar emenda subordinada e orientada a projetos de interesse do Estado brasileiro, sobretudo, na área da educação, na área da saúde, na área do transporte. É assim que a gente vai trabalhar, até que a gente crie condições para que seja de uma forma diferente."

O presidente afirmou ainda que não terá dificuldades nas próximas gestões do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, cujos favoritos para as eleições deste sábado, 1º, são Davi Alcolumbre (União-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB). Na ocasião, Lula voltou a dizer que não se mete nas eleições dos presidentes do Congresso.

"O meu presidente do Senado é aquele que ganhar, e o da Câmara, é aquele que ganhar. Quem ganhar, eu vou respeitar e vou estabelecer uma nova relação", declarou.

Ele prosseguiu: "Então, se o Hugo Motta foi eleito presidente da Câmara, e o Alcolumbre, presidente do Senado, eles serão os presidentes das instituições, e é com eles que nós vamos fazer as tratativas que tiver que fazer."

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