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Lula convoca Lupi para reunião diante de desgaste com fraude no INSS

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai se reunir na tarde desta sexta-feira, 2, com o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, diz o líder do PDT na Câmara dos Deputados, Mário Heringer (MG). O governo passa por desgaste diante da investigação sobre a fraude bilionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A reunião, segundo o PDT, está marcada para às 16h.

A permanência do ministro no cargo está entre os pontos da reunião. A possível saída de Lupi do governo desagrada ao PDT, que pode deixar a base do governo.

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Ao Estadão, nesta quinta-feira, 1º, o líder do PDT na Câmara dos Deputados, Mário Heringer (MG), fez críticas ao tratamento dado pelo governo ao ministro pedetista.

"Eu defendo essa posição (a saída do PDT da base). Minha bancada, até onde sei, todos defendem essa posição. É claro que não depende só exclusivamente de mim, mas essa é a posição que defenderei", afirmou.

Na avaliação dele, o governo vem adotando posição duvidosa na condução da crise. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, defendeu a permanência de Lupi no governo, mas afirmou que se houver algo no futuro será afastado. Poucas horas após essa entrevista, Lula nomeou o procurador federal Gilberto Waller Junior como novo presidente do INSS, sem consultar Lupi.

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Como mostrou o Estadão nesta quarta-feira, 30, Lula determinou uma intervenção no INSS. O presidente não só escolheu o procurador federal Gilberto Waller Júnior para o cargo de presidente do órgão, em substituição a Alessandro Stefanutto - demitido após a revelação do esquema -, como solicitou o aprofundamento das investigações sobre o desvio de recursos.

Na semana passada, a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagaram a Operação Sem Desconto, que identificou um esquema fraudulento de deduções indevidas em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS.

O valor em deduções indevidas em benefícios de aposentados e pensionistas soma R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, segundo a PF. Mas, se retroagir a data até 2016, esse valor sobe para quase R$ 8 bilhões referentes a descontos sem autorização.

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