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Lula cobra ministros, fala em correções e convocará auxiliares para conversas individuais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso cheio de cobranças ao primeiro escalão de seu governo na reunião ministerial que está em andamento na manhã desta segunda-feira, 20, na Granja do Torto. Ele disse que o governo não tem direito de erra

Caio Spechoto, Sofia Aguiar e Gabriel Hirabahasi (via Agência Estado)

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Escrito por Caio Spechoto, Sofia Aguiar e Gabriel Hirabahasi (via Agência Estado)
Publicado em 20.01.2025, 09:59:00 Editado em 20.01.2025, 10:04:46
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso cheio de cobranças ao primeiro escalão de seu governo na reunião ministerial que está em andamento na manhã desta segunda-feira, 20, na Granja do Torto. Ele disse que o governo não tem direito de errar, que chamará diversos auxiliares para conversas individuais e mencionou correções a serem feitas neste ano. A fala do petista no início do compromisso foi transmitida.

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A reunião é realizada enquanto o mundo político espera a primeira etapa da reforma ministerial aguardada para este ano. Nessa fase, Lula deve trocar ministros de seu grupo político mais próximo cujos desempenhos considera insatisfatórios. Depois, deverá haver mudanças no primeiro escalão visando ao fortalecimento da base do Executivo no Congresso.

"Vamos ver se neste ano de 2025 a gente pode corrigir aquilo que porventura a gente tenha feito de errado ou tenha deixado de fazer, e vamos tentar fazer com muito mais força aquilo que nós ainda não fizemos", disse o presidente.

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"Não temos o direito de errar. É importante que cada um de vocês reflita, porque depois eu vou chamar individualmente muita gente para conversar", declarou Lula. Ele afirmou que o 2025 vai definir o que o governo realizará até o fim de seu mandato, em 2026. E que a reunião é justamente para definições sobre esses planos. "Esse será um ano de definição na história e na biografia de cada um de vocês", declarou o chefe do governo.

Lula voltou a afirmar que o governo passou seus primeiros dois anos "arrumando a casa" e que agora não é mais momento de "inventar" novos programas, mas fazer os já anunciados funcionarem. Ele afirmou que é necessário ter certeza de colher tudo o que foi plantado - uma metáfora usada frequentemente pelo presidente - e que isso depende do esforço dos ministros.

"A entrega que nós fizemos para o povo ainda não foi a entrega que nós nos comprometemos a fazer em 2022, porque muitas das coisas que nós plantamos ainda não brotaram", declarou o petista, cobrando seus auxiliares.

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