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Lira repudia violência de manifestações políticas após assassinato de petista

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira, 11, que a Casa repudia a violência decorrente de manifestações políticas, dois dias após um guarda municipal petista ser morto a tiros por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro e

Iander Porcella (via Agência Estado)

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Escrito por Iander Porcella (via Agência Estado)
Publicado em 11.07.2022, 10:18:00 Editado em 11.07.2022, 10:22:51
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira, 11, que a Casa repudia a violência decorrente de manifestações políticas, dois dias após um guarda municipal petista ser morto a tiros por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro em Foz do Iguaçu (PR). O deputado também pediu paz e ressaltou que a campanha eleitoral está apenas começando.

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"A Câmara dos Deputados repudia qualquer ato de violência, ainda mais decorrente de manifestações políticas. A democracia pressupõe o amplo debate de ideias e a garantia da defesa de posições partidárias, com tolerância e respeito à liberdade de expressão", escreveu Lira.

Na noite de sábado, dia 9, o guarda municipal Marcelo Arruda foi morto a tiros durante a comemoração de seu aniversário de 50 anos. A festa tinha temática do PT e Arruda era filiado ao partido. De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, ele foi morto por Jorge José da Rocha Guaranho, agente penitenciário federal e apoiador de Bolsonaro.

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"A campanha eleitoral está apenas começando. Conclamo a todos pela paz para fazer nossas escolhas políticas e votar nos projetos que acreditamos. Esta é a premissa de uma democracia plena e sólida, como a nossa", disse o presidente da Câmara.

A repercussão do assassinato movimentou o mundo político neste domingo, 10. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse ontem que a convivência com o contraditório deve ser respeitada. "O assassinato de um cidadão, durante a comemoração de seu aniversário com a temática do candidato Lula é a materialização da intolerância política que permeia o Brasil atual e nos mostra, da pior forma possível, como é viver na barbárie", escreveu, no Twitter.

Bolsonaro cobrou investigação da morte, mas responsabilizou a esquerda por episódios de violência. "Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos", escreveu o presidente, no Twitter. Nesta segunda, o chefe do Executivo fez um discurso pró-armas a apoiadores.

Pré-candidatos ao Palácio do Planalto, Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) também repudiaram o assassinato. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por sua vez, condenou a intolerância, a violência e o ódio.

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