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Lira diz que situação de Bolsonaro exige cautela: 'Não precisamos de acirramento'

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira, 3, que a operação deflagrada nesta quarta-feira, 3, pela Polícia Federal (PF) para investigar suposta adulteração de cartões de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro é preocupant

Giordanna Neves (via Agência Estado)

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Escrito por Giordanna Neves (via Agência Estado)
Publicado em 03.05.2023, 17:10:00 Editado em 03.05.2023, 17:13:40
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira, 3, que a operação deflagrada nesta quarta-feira, 3, pela Polícia Federal (PF) para investigar suposta adulteração de cartões de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro é preocupante do ponto de vista sanitário, mas requer cautela do ponto de vista político.

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"Não precisamos de acirramento político e social mais nesse País (...) providências têm que ser tomadas, isso está claro a nível da Justiça", afirmou Lira em entrevista à GloboNews. Ele disse esperar que o tema seja tratado com seriedade e que a Justiça aja com tranquilidade, já que se trata de um ex-chefe do Executivo, assim como ocorreu com o ex-presidente Michel Temer (MDB).

Lira disse ainda que uma nova eleição presidencial ainda está distante, mas avaliou que retirar os efeitos políticos de Bolsonaro pode garantir um fortalecimento da direita.

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Ao comentar sobre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o presidente da Câmara avaliou que talvez a direita tenha mais chance de vencer a disputa tendo Bolsonaro como cabo eleitoral de Tarcísio do que o próprio ex-presidente como candidato.

Operação

A PF fez buscas na casa do ex-presidente na manhã desta quarta-feira e prendeu o tenente coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens, e outros assessores do ex-presidente. Na operação, os investigadores apreenderam o celular de Bolsonaro.

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De acordo com a PF, com a alteração foi possível a emissão de certificados de vacinação com seu respectivo uso para burlar restrições sanitárias impostas pelo Brasil e pelos Estados Unidos em meio à pandemia.

Bolsonaro deixou o País em 30 de dezembro do ano passado, sem passar a faixa para Luiz Inácio Lula da Silva, e passou uma temporada de três meses nos Estados Unidos.

Após a operação, o ex-presidente se disse "surpreso" com a ofensiva e alegou "não existe adulteração de sua parte" e "que nunca lhe foi pedido cartão de vacina em lugar nenhum". Ele reafirmou que não tomou nenhuma vacina contra a covid-19.

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