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Lira diz que não não pode se comprometer com aprovação da reforma tributária

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), reconheceu na noite desta segunda-feira, 12, que não pode se comprometer com a aprovação da reforma tributária, mas que o Regimento Interno da Casa permite que a votação vá diretamente para o plenário, sem pass

Daniel Galvão (via Agência Estado)

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Escrito por Daniel Galvão (via Agência Estado)
Publicado em 13.06.2023, 07:38:00 Editado em 13.06.2023, 07:43:00
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), reconheceu na noite desta segunda-feira, 12, que não pode se comprometer com a aprovação da reforma tributária, mas que o Regimento Interno da Casa permite que a votação vá diretamente para o plenário, sem passar por comissões. "Não posso me comprometer com resultado de aprovação de matéria como essa, que está aí há 60 anos", disse.

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Em entrevista ao Jornal das 10, da GloboNews, Lira afirmou que terá uma reunião sobre a reforma na quarta-feira, 14, com o relator da proposta na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), o presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), e o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, além de líderes partidários, para discutir os prazos de entrega de um "texto pormenorizado".

"Nosso compromisso é tratar com muita firmeza em junho e na primeira semana de julho e trabalhar para alcançar quórum", disse. Segundo Lira, a reforma tributária já cumpriu todos os prazos regimentais e, por isso, pode ser levada diretamente para o plenário.

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Haddad na Casa Civil

Arthur Lira confirmou que perguntou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva se haveria a possibilidade de o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ir para a Casa Civil no lugar do ministro Rui Costa, e o secretário-executivo da pasta, Gabriel Galípolo, ser o ministro da Fazenda. Lira admitiu que teve a conversa com Lula há uma semana, mas que o presidente rejeitou a ideia. "A partir daí, conversa sobre ministério cessou", contou Lira.

De acordo com o presidente da Câmara, Haddad continuará no comando da Fazenda e Galípolo, será diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), conforme indicação do governo ao Poder Legislativo.

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Ainda assim, Lira defendeu Haddad como articulador político. "Haddad conversa, negocia e é franco nas conversas; isso é articulação", afirmou, na entrevista.

Conforme reportagem do Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, do dia 6, Lira sonha em ter Haddad, com o qual tem bom relacionamento, à frente da Casa Civil e Galípolo seria um nome para comandar a Fazenda.

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