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Lira critica estudo sobre maior poder do parlamentar brasileiro sobre o Orçamento

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criticou nesta terça-feira, 19, o estudo do economista Marcos Mendes para o Instituto Millenium, mostrando que a captura do dinheiro público por emendas parlamentares no Brasil não encontra paralelo na comparaç

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.04.2022, 21:41:00 Editado em 19.04.2022, 21:51:56
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criticou nesta terça-feira, 19, o estudo do economista Marcos Mendes para o Instituto Millenium, mostrando que a captura do dinheiro público por emendas parlamentares no Brasil não encontra paralelo na comparação com outros países.

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"Ela (a pesquisa) está totalmente infundada. Eu, assim que fui instado por um ou dois veículos de comunicação, reportei a mensagem ao relator do Orçamento", disse Lira. "Os outros países têm instrumentos, institutos de fomento à economia, cada um tem a sua expertise de gerir o Orçamento. Mas em todos os lugares do mundo o Orçamento é feito pelo Congresso", emendou o presidente da Câmara.

Lira defendeu as emendas de relator-geral, que estão no centro do orçamento secreto, esquema revelado pelo Estadão, no ano passado, por meio do qual o governo destina verbas a parlamentares aliados sem critérios definidos e transparência.

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"Eu costumo dizer: o tão polêmico Orçamento do relator-geral tem tido sempre adequações para torná-lo mais transparente, mais acessível, mais justo, mais perto dos anseios populares. E ele equivale a 0,03% do Orçamento Geral da União. Então, a gente tem que ter muito cuidado com esse números e como os outros países fazem. É muito fácil você fazer uma comparação rasa de um assunto, sem profundidade", declarou o presidente da Câmara.

De acordo com o estudo de Mendes, os deputados e senadores brasileiros interferem até 20 vezes mais no Orçamento do que congressistas de nações integrantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo do qual o País quer fazer parte.

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