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Líder do PL na Câmara acusa STF de perseguir possíveis candidatos a senadores de direita

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), acusou neste domingo, 29, o Supremo Tribunal Federal (STF) de perseguir possíveis candidatos de direita com chances reais de se elegerem ao Senado. A declaração foi feita durante discurso na

Geovani Bucci e Flávia Said (via Agência Estado)

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Escrito por Geovani Bucci e Flávia Said (via Agência Estado)
Publicado em 29.06.2025, 16:15:00 Editado em 29.06.2025, 16:28:43
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O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), acusou neste domingo, 29, o Supremo Tribunal Federal (STF) de perseguir possíveis candidatos de direita com chances reais de se elegerem ao Senado. A declaração foi feita durante discurso na manifestação "Justiça Já", organizada pelo pastor Silas Malafaia na Avenida Paulista, em São Paulo, com a presença do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

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"A Justiça precisa ser imparcial. Hoje temos 65 deputados investigados pelo STF. Desses, 39 são do PL. Os outros, também de partidos de centro, são todos de direita", afirmou Sóstenes.

O deputado também homenageou figuras da direita que, segundo ele, são alvo de perseguição judicial, como Daniel Silveira, Carla Zambelli e o general Braga Netto. "Tenho certeza de que o povo dará o recado em 2026: o Brasil é conservador", concluiu.

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Senadores da República têm a prerrogativa constitucional de julgar pedidos de impeachment contra ministros do STF, conforme estabelece o artigo 52 da Constituição Federal. A eventual cassação exige o voto favorável de dois terços dos parlamentares da Casa, em julgamento político conduzido por rito específico. Embora seja um mecanismo previsto, sua aplicação é historicamente rara e politicamente delicada.

O líder da Oposição, deputado Coronel Zucco (PL-RS), também discursou no ato. "Estamos com Bolsonaro porque ele é o símbolo do patriotismo e do civismo. Ele luta pelo voto impresso auditável", disse.

Zucco e outros parlamentares mencionaram ainda o estado de saúde do ex-presidente, que se recupera de uma cirurgia realizada em abril para tratar uma obstrução intestinal decorrente da facada sofrida em 2018.

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do ex-presidente, afirmou que a "balança judicial está desequilibrada". "Todos sabemos que o Bolsonaro não está sendo julgado, ele está sendo submetido a uma inquisição. Juiz que atua como parte não é juiz, é perseguidor, e essa aberração jurídica não será aceita", disse.

E concluiu: "Não é que não haja provas para condená-lo - as provas mostram, pai, que você é inocente. E liberdade não se negocia."

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