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Janja quer dividir custo da festa da posse de Lula com partidos aliados

A futura primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, quer ratear os custos do festival organizado para o dia da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, em 1° de janeiro de 2023, entre os partidos que integraram a coligação durante a campanha.

Beatriz Bulla (via Agência Estado)

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Escrito por Beatriz Bulla (via Agência Estado)
Publicado em 02.12.2022, 08:30:00 Editado em 02.12.2022, 08:34:06
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A futura primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, quer ratear os custos do festival organizado para o dia da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, em 1° de janeiro de 2023, entre os partidos que integraram a coligação durante a campanha. O grupo que discute a organização da posse, coordenado por Janja, fez uma reunião nesta quinta-feira, 1.°, para debater o orçamento necessário, que será usado principalmente para a estrutura de montagem dos dois palcos onde mais de 20 artistas devem se apresentar.

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Integrantes do gabinete de transição que trabalham no grupo com a futura primeira-dama afirmam que os artistas não receberão cachê para se apresentar na posse e que sinalizaram, desde a campanha eleitoral, que fariam o show sem cobrar por isso.

A ideia do grupo, além de dividir custos com os demais partidos, é também criar uma plataforma online de doações, que deve ser divulgada nos próximos dias.

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Futuro

Além do que chama de "posse institucional", Janja quer uma festa que batizou como "Festival do Futuro". Nesta semana, ela anunciou os primeiros nomes de artistas que participarão deste festival. Já foram confirmadas as presenças de Pabllo Vittar, Baiana System, Duda Beat, Gaby Amarantos, Martinho da Vila, Os Gilsons, Chico César, Luedji Luna, Teresa Cristina, Fernanda Takai, Johnny Hooker, Marcelo Jeneci, Odair José, Otto, Tulipa Ruiz, Almério, Maria Rita e Valesca Popozuda. Janja também disse ter feito contato com Gilberto Gil, Caetano Veloso, Ludmilla e Emicida.

Nesta quinta-feira, a futura primeira-dama esteve no Palácio do Buriti, acompanhada do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), do ex-ministro Gilberto Carvalho e de Marcio Tavares, secretário nacional de Cultura do PT. O grupo se reuniu com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para pedir ajuda na logística da posse.

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A maior preocupação do grupo que organiza a posse, até o momento, é com a segurança do público que pretende viajar a Brasília para acompanhar a posse de Lula. Nas redes sociais, Ibaneis afirmou que irá trabalhar para que "a cerimônia aconteça da melhor forma possível, com segurança e paz".

O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar) prevê lotação de quase 100% na rede hoteleira para o 1º de janeiro. Ibaneis disse que haverá espaços de alojamento no Parque da Cidade, Granja do Torto e no Ginásio Nilson Nelson para receber um público estimado em aproximadamente 250 mil pessoas.

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