Integrantes do PSOL veem com receio federação com o PT e negociam com Rede Sustentabilidade
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Integrantes do PSOL ouvidos pelo Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, veem com receio a possibilidade de federação com o PT a partir do ano que vem. A reportagem apurou que a cúpula da legenda não trata a negociação como prioridade.
Ao contrário disso, fontes ouvidas pela reportagem dizem que o PSOL tem conversas adiantadas para manter a federação já existente com a Rede Sustentabilidade.
O receio de lideranças do PSOL é que uma federação com o PT restringiria a linha programática da legenda e colocaria a sigla como uma linha auxiliar petista.
O Broadcast Político confirmou com fontes no PT o convite ao PSOL para uma federação a partir do ano que vem. Essa sugestão foi apresentada nos últimos dias como forma de abrir um debate sobre o assunto a partir de agora.
A união segue uma estratégia do partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de buscar o máximo de unidade possível entre as siglas de esquerda e centro-esquerda com relevância nacional. Há meses, o PT tem mantido reuniões com as cúpulas do PCdoB, PV, PDT, PSOL, PSB, Cidadania e Rede, com o objetivo de que essas legendas estejam juntas em 2026.
O PSOL nasceu justamente de uma dissidência petista. Congressistas do PT que votaram contra a reforma da Previdência no primeiro governo de Lula foram expulsos do partido e fundaram o PSOL. Ao longo dos mandatos petistas, a sigla representou uma oposição à esquerda, enquanto PSDB e DEM lideravam uma oposição à direita ao governo.
Foi durante o impeachment e a eleição de Jair Bolsonaro que PSOL e PT voltaram a se aproximar. Somente no terceiro mandato de Lula é que isso se consolidou. O partido indicou Sônia Guajajara como ministra dos Povos Indígenas. Depois, Guilherme Boulos assumiu como ministro da Secretaria Geral.
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