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Indefinição atrasa investimentos privados

Anunciada pela Prefeitura de São Paulo ao final de 2016, após revisão do zoneamento da região Noroeste e acordo com investidores privados, a construção do Novo Entreposto de São Paulo (NESP) para abrigar as atividades da Companhia de Entrepostos e Armazén

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.02.2021, 13:45:00 Editado em 06.02.2021, 13:52:01
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Anunciada pela Prefeitura de São Paulo ao final de 2016, após revisão do zoneamento da região Noroeste e acordo com investidores privados, a construção do Novo Entreposto de São Paulo (NESP) para abrigar as atividades da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) privatizada e ampliar os serviços de central de distribuição de frutas, verduras, pescado e outros produtos perecíveis, como flores, deveria estar concluída ainda em 2021.

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Era este, pelo menos, o plano anunciado pela gestão Haddad. Com investimento de R$ 1,9 bilhão ao longo de 4 a 5 anos, o NESP poderia gerar pelo menos 5 mil novos empregos, além de atender 25 mil permissionários da Ceagesp que trabalham na sede da Vila Leopoldina. Do total de investimentos previstos, o grupo teria aplicado cerca de R$300 milhões, sobretudo na compra de um terreno de mais de 1 milhão de m², perto da Rodovia dos Bandeirantes. A captação do investimento não foi concluída. Procurado, o grupo NESP não quis se manifestar.

Na prática, a queda de braço entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador João Doria acirrou um vaivém de gestões estaduais e federais que se arrasta desde 2017. Para o secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Gustavo Junqueira, a saída da Ceagesp da Vila Leopoldina, área valorizada da capital, é inevitável e vai acabar se impondo por causa do custo para manter as atividades ali. "É como ter uma fábrica de linguiça na Avenida Paulista: ela pode estar lá, só que custa tão caro que não paga a linguiça", disse Junqueira. "O que fazer com o terreno é uma decisão do governo federal. Ônus e bônus são dele, mas que é um mal serviço que é prestado, é." A ideia original de Doria era implantar naquele local um centro de inovação.

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Além do NESP, há um segundo entreposto em processo de aprovação pelo governo paulista, na rodovia Ayrton Senna.

Segundo o presidente do Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo (Sincaesp), Claudio Furquim, que tem apoiado as iniciativas da nova gestão bolsonarista à frente da Ceagesp, a maioria dos permissionários prefere permanecer na Vila Leopoldina. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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