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Homem de confiança de Cid, coronel volta dos EUA e é preso pela PF

A Polícia Federal prendeu na madrugada deste domingo, 11, o coronel do Exército Bernardo Romão Correa Neto. Dos quatro alvos de mandados de prisão preventiva na Operação Tempus Veritatis, deflagrada na quinta-feira, 8, o oficial era o único que ainda não

Gabriel de Sousa (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel de Sousa (via Agência Estado)
Publicado em 12.02.2024, 07:20:00 Editado em 12.02.2024, 07:26:52
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A Polícia Federal prendeu na madrugada deste domingo, 11, o coronel do Exército Bernardo Romão Correa Neto. Dos quatro alvos de mandados de prisão preventiva na Operação Tempus Veritatis, deflagrada na quinta-feira, 8, o oficial era o único que ainda não estava sob a custódia da Justiça. O coronel é suspeito de integrar o grupo de auxiliares do ex-presidente Jair Bolsonaro que planejava um golpe de Estado.

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Correa Neto desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília, onde uma equipe da PF já o aguardava. Depois dos procedimentos iniciais, o coronel foi entregue à Polícia do Exército e teve três passaportes e seu celular apreendidos.

Correa Neto estava nos Estados Unidos desde o fim do governo Bolsonaro, quando foi designado para uma missão do Exército com término previsto para junho de 2025. A ida do coronel para o território americano foi um dos motivos apontados para sua prisão preventiva. A PF também considerou o risco de destruição de provas.

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Reunião

O militar era "homem de confiança" do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, e, de acordo com a PF, teria sido o intermediador de reunião, em novembro de 2022, logo após a eleição, entre militares que tramavam uma ruptura.

"Os diálogos encontrados no celular de Mauro Cid demonstram que Correa Neto intermediou o convite para reunião e selecionou apenas os militares formados no curso de Forças Especiais ("kids pretos"), o que demonstra planejamento minucioso para utilizar, contra o próprio Estado brasileiro, as técnicas militares para consumação do golpe de Estado", escreveu o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao autorizar a operação da semana passada.

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Moraes viu na saída de Correa Neto do País "fortes indícios de que o investigado agiu para se furtar ao alcance de investigações e da aplicação da lei penal". A defesa do coronel não se manifestou.

As informações são do jornalO Estado de S. Paulo.

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