Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, e o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, chegaram há pouco ao Palácio do Planalto para reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para alinhar a atuação dos Três Poderes em relação às chuvas no Rio Grande do Sul. Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que também participarão do encontro, estão a caminho.
O governo federal se prepara para anunciar ações de socorro ao Rio Grande do Sul, mas não há indicativo do tamanho do pacote financeiro que será oferecido. Conforme apurou oBroadcast(sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), tecnicamente, não é preciso uma alteração na Constituição para enviar recursos ao Estado.
No início desta tarde, Pacheco disse que as medidas ainda estão em estudo e defendeu uma "atuação uniforme" da Câmara e do Senado. "Precisamos pensar na forma orçamentária de garantir os recursos para o Rio Grande do Sul. Os recursos não podem esbarrar em limitações impostas em momentos de normalidade. A atipicidade da situação no Rio Grande do Sul impõe medidas igualmente excepcionais e atípicas", afirmou Pacheco.
"É importante haver união de esforços, e é isso que buscamos fazer a partir desta reunião no Senado, de buscar centralizar as medidas no âmbito do Senado em conjunto com a Câmara. Pela manhã, conversei com Lira e disse que buscaria alinhamento. As consultorias já se reuniram pela manhã", disse.
O presidente do Senado citou a possibilidade de um auxílio emergencial à população gaúcha e até adiar o pagamento das dívidas do Rio Grande do Sul à União como formas de ajudar o Estado a arcar com os custos que terá. Disse também que será necessário um plano para reconstruir o Estado após o fim das enchentes, já que diversas rodovias e outras obras de infraestrutura foram destruídas pelas chuvas.
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