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Governo publica indicação de Aras para recondução ao comando da PGR

O governo publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (21) a mensagem do presidente Jair Bolsonaro ao Senado Federal indicando o nome de Augusto Aras para ser reconduzido ao cargo de Procurador-Geral da República, com mandato de dois anos

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.07.2021, 09:57:00 Editado em 21.07.2021, 10:03:28
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O governo publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (21) a mensagem do presidente Jair Bolsonaro ao Senado Federal indicando o nome de Augusto Aras para ser reconduzido ao cargo de Procurador-Geral da República, com mandato de dois anos. Ontem, Bolsonaro havia anunciado que proporia a recondução de Aras. "Encaminhei ao Senado Federal mensagem na qual proponho a recondução ao cargo de Procurador-Geral da República o Sr. Antônio Augusto Aras", escreveu.

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Com a decisão, o presidente rejeita novamente a lista tríplice proposta pelo Ministério Público Federal após processo de votações internas no órgão. A subprocuradora Luiza Frischeisen venceu a eleição com 647 votos, seguida por Mario Bonsaglia, que teve 636 votos, e por Nicolao Dino, com 587 votos. Todos eles faziam oposição à postura de Aras, que serviu como escudo de Bolsonaro e de seus filhos ao longo de seu primeiro mandato à frente da Procuradoria-Geral da União (PGR).

Além das críticas pela falta de atuação em relação ao governo, uma das principais controvérsias envolvendo o atual procurador-geral é a cruzada promovida por ele contra a Operação Lava Jato. Aras pôs fim às forças-tarefa como grupos de trabalho isolados e integrou os procuradores em Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos).

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Em setembro do ano passado, ele pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que rejeitasse ação que questionava o direito do senador e filho do presidente, Flávio Bolsonaro (Republicanos -RJ), ao foro privilegiado no caso das "rachadinhas".

Em maio, Aras enviou ao Supremo parecer contra a abertura de investigação sobre os R$ 89 mil em cheques depositados na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro pelo ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz, pivô da investigação das 'rachadinhas' envolvendo Flávio, e pela mulher dele, Márcia Aguiar.

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