O procurador-geral da República, Paulo Gonet, disse há pouco, em evento que marca um ano dos atos golpistas de 8 de janeiro, que o preço da liberdade é a "eterna vigilância" e que, para o Ministério Público Federal (MPF), é "reagir ao que se fez no passado para que se recorde que atos contra democracia hão de ter consequências penais".
"Não deve causar surpresa, mas deve ser visto como sinal de saúde da democracia que pessoas não importa que status social venham a ser responsabilizadas", disse Gonet. "É o próprio povo, por meio das leis, que impõe que sejam tratadas como crime as inadmissíveis insurgências contra a democracia", completou.
De acordo com Gonet, o papel do MP é "o que já vem sendo feito há um ano: apurar a responsabilidade de todos e propor ao Judiciário os castigos merecidos". De acordo com o PGR, essa é a forma de "prevenir que o passado que se lamenta não ressurja".
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