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Gleisi diz que não dá para comparar Moraes a Moro e chama denúncia da PGR de 'grande presente'

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que não é possível comparar a atuação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes com a do senador Sérgio Moro (União-PR), ex-juiz responsável pela

Adriana Victorino (via Agência Estado)

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Escrito por Adriana Victorino (via Agência Estado)
Publicado em 21.02.2025, 19:28:00 Editado em 21.02.2025, 19:37:27
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A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que não é possível comparar a atuação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes com a do senador Sérgio Moro (União-PR), ex-juiz responsável pela Operação Lava Jato. A deputada afirmou ainda que a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi um "grande presente" para o partido.

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As declarações foram dadas durante o evento de comemoração dos 45 anos da sigla, realizado nesta sexta-feira, 21, no Rio de Janeiro. "Comemoramos o aniversário do PT com um grande presente: a denúncia da PGR contra Bolsonaro. E essa denúncia tem uma data, 2021, quando o Lula foi inocentado. É nessa data que começam os ataques à democracia. Bolsonaro sabia que seria difícil derrotar Lula", afirmou a presidente do partido durante seu discurso.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, denunciou Bolsonaro e outras 33 pessoas no inquérito do golpe na última terça-feira, 18. No dia seguinte, o ministro Alexandre de Moraes derrubou o sigilo da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, considerada um ponto de virada de inquéritos sensíveis contra o ex-presidente.

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Moraes avisou a Cid que, se ele caísse em novas contradições durante o depoimento, sairia preso da audiência e que o acordo de colaboração seria revogado, retomando as investigações contra seus familiares.

Gleisi chegou a citar, em entrevista coletiva, que assistiu ao vídeo da oitiva do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e relembrou os depoimentos do presidente Lula ao então juiz Sérgio Moro, durante a Operação Lava Jato. Para a petista, o ministro do STF foi "duro", mas foi "extremamente correto".

"Não tem comparação. Não tem. O Alexandre pode ter sido duro. E eu acho que o magistrado é, quando faz as inquirições. Mas ele foi extremamente correto. Eu não vi coação ali, não vi pressão. Eu vi ele sendo firme, perguntando, firme para quem estava delatando, dizendo: 'Você vai dizer a verdade, é isso?'", afirmou Gleisi.

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Na avaliação da deputada, Moraes está conduzindo o processo "muito bem". Ela destacou a prisão do general Walter Braga Netto como sendo a única até o momento, o que prova que o ministro estaria "respeitando o devido processo legal".

"Não foram as prisões que o Moro fez contra o Lula, contra as nossas lideranças na Lava Jato ... lá nós não tivemos direito, inclusive, de ser ouvidos", afirmou. Gleisi citou ainda que o ex-presidente Bolsonaro tem o direito de se defender, mas que "a situação dele é muito complexa, é muito complicada".

Na denúncia da PGR, Bolsonaro é apontado como líder de uma organização criminosa "baseada em projeto autoritário de poder" e "com forte influência de setores militares". A defesa do ex-presidente afirmou que as acusações são precárias e que não há provas contra ele.

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