Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Política

publicidade
POLÍTICA

Gleisi diz que apoio de deputados de partidos da base a projeto de anistia é 'absurdo'

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann (PT), disse nesta terça-feira, 15, que o apoio de parlamentares que integram partidos da base do governo ao projeto de lei que anistia presos pelos ataques de 8 de Janeiro é "absurdo" e uma "profunda contradição".

"É um absurdo apoiar urgência para esse projeto sendo da base do governo, trata-se de uma grave afronta ao Judiciário e à própria democracia. Urgência é preciso para projetos que beneficiam o povo brasileiro, não para proporcionar golpe continuado", disse a ministra ao G1.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Ela afirmou que o governo não está em uma "operação de retaliação", mas que quer mostrar "a gravidade política, jurídica e institucional que significa apoiar este projeto".

Mais da metade (56%) das assinaturas que viabilizaram o pedido de urgência veio de membros do União Brasil, Progressistas, Republicanos, PSD e MDB, partidos que têm integrantes chefiando ministérios no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foram 146 das 262 assinaturas recolhidas e consideradas válidas.

Na última quinta-feira, 10, Gleisi disse que uma discussão sobre a revisão de penas para quem não participou ativamente da depredação dos prédios públicos era "plenamente defensável".

publicidade

A declaração irritou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Corte que julga os casos do 8 de Janeiro, e a ministra veio a público dizer que a fala havia sido "mal colocada".

"Cabe ao Congresso fazer o debate, como vem fazendo, e tentar uma mediação, como Hugo Motta vem tentando. Mas qualquer revisão criminal cabe ao Judiciário e ao STF", afirmou, completando que "não tem anistia nenhuma, como quer Bolsonaro".

Ao Estadão, Gleisi avaliou que da forma como o projeto da anistia foi apresentado, o perdão se estende a crimes dos quais são acusados Bolsonaro e aliados denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele tem efeito retroativo a 30 de outubro de 2022, quando houve o segundo turno das eleições.

publicidade

A ministra também analisou que "conseguir assinatura para tramitação em regime de urgência não quer dizer que o projeto vá para a pauta" e disse acreditar na palavra de Hugo Motta (Republicanos-PB) presidente da Câmara dos Deputados, de que o projeto não será pautado.

Segundo apurado pela Coluna do Estadão, Motta busca um acordo costurado entre os Poderes como como solução alternativa para o impasse. Ele já mencionou o assunto ao presidente Lula e a pelo menos cinco ministros do STF.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Política

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline