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Funcionários da Secom começam a ser avisados de trocas na comunicação do governo Lula

Funcionários da Secretaria de Comunicação Social (Secom), hoje comandada por Paulo Pimenta, já começaram a ser avisados sobre suas demissões. O comando da pasta será trocado. O publicitário Sidônio Palmeira, que chefiou a campanha do presidente Luiz Ináci

Caio Spechoto e Vera Rosa (via Agência Estado)

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Escrito por Caio Spechoto e Vera Rosa (via Agência Estado)
Publicado em 07.01.2025, 13:57:00 Editado em 07.01.2025, 14:04:11
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Funcionários da Secretaria de Comunicação Social (Secom), hoje comandada por Paulo Pimenta, já começaram a ser avisados sobre suas demissões. O comando da pasta será trocado. O publicitário Sidônio Palmeira, que chefiou a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022, será o novo ministro da área.

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O atual secretário-executivo da Secom, Ricardo Zamora, foi um dos primeiros a saber que seria trocado.

Fabrício Carbonel, secretário de Publicidade e Patrocínios, também deve ser exonerado. Os dois são muito próximos de Pimenta.

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Sidônio esteve no Palácio do Planalto na segunda-feira, 6. Levou consigo duas pessoas com as quais já trabalha no ramo de marketing político e que o acompanharão na Secom: Thiago César, que deve assumir a secretaria executiva, e Paulo Brito, o provável próximo chefe de gabinete.

César foi apresentado a Zamora e teve uma conversa no estilo "passagem de bastão".

O publicitário baiano deverá voltar ao Planalto nesta terça. Pimenta teve uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela manhã.

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A expectativa no Planalto é que esse encontro consumasse a mudança - mas até o momento não há informações sobre como foi a conversa. Depois da reunião, foram divulgadas fotos do ministro com o presidente.

O chefe do governo busca um lugar para realocar Pimenta, um aliado de longa data e petista mais poderoso do Rio Grande do Sul.

São citadas as possibilidades de ele ocupar outro ministério dentro do Palácio do Planalto - mais especificamente, a Secretaria Geral, hoje comandada por Márcio Macêdo - ou se tornar líder do governo na Câmara no lugar de José Guimarães.

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Demissão dada como certa

A demissão de Pimenta é dada como certa na política desde o começo de dezembro, quando Lula disse em discurso no seminário do PT que havia problemas na comunicação do governo federal. O presidente também afirmou, na ocasião, que faria as "correções necessárias".

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Lula considera que seu governo está fazendo grande quantidade de entregas e que tem bons programas sociais rodando, mas que a equipe de comunicação não está sendo capaz de comunicar isso ao eleitorado.

O resultado, por esse raciocínio, seria conviver com taxas de aprovação menores.

Esse assunto fica mais sensível conforme as eleições de 2026 se aproximam. O petista precisa estar com a popularidade em alta para se reeleger ou emplacar um sucessor. Além disso, ele ficou frustrado com o fracasso da licitação para comunicação digital do governo, processo comandado por Pimenta.

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O presidente avalia que Sidônio, com larga experiência no marketing político, teria as qualificações necessárias para melhorar a imagem da gestão. Ele deverá fazer mudanças na equipe atual.

Dos principais nomes hoje no ministério, só o secretário de Produção e Divulgação Audiovisual, Ricardo Stuckert, estaria seguro no cargo. Ele é fotógrafo de Lula desde o primeiro mandato.

O secretário de Comunicação Institucional, Laércio Portela, também deve ficar no ministério, mas ainda não está claro em qual espaço. Menos conhecido do público, o jornalista José Rezende também será mantido na Secom. Ele é o responsável por escrever os discursos do presidente.

Além disso, depois das eleições para presidente da Câmara e do Senado o petista deverá promover uma reforma ministerial mais ampla.

A ideia será repactuar o apoio ao governo no Congresso e organizar seus aliados para disputar as próximas eleições.

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