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Filhos de Jair Bolsonaro e Michelle vão reforçar palanque de ato no dia 21 no Rio

O clã Bolsonaro deve estar em peso na nova manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para domingo, 21, no Rio. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL-R

Karina Ferreira (via Agência Estado)

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Escrito por Karina Ferreira (via Agência Estado)
Publicado em 18.04.2024, 19:33:00 Editado em 18.04.2024, 19:38:21
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O clã Bolsonaro deve estar em peso na nova manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para domingo, 21, no Rio. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL-RJ) confirmaram presença no ato marcado para ocorrer às 10h, na Praia de Copacabana. Em fevereiro, na Avenida Paulista, apenas o senador compareceu.

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), que em São Paulo falou ao público por 15 minutos, deve repetir o discurso e o tom religioso das declarações, ao lado do marido. Em um vídeo publicado na última sexta-feira, 12, em seu perfil no Instagram, Michelle convidou para o ato no Rio dizendo que eles vão "mostrar para o mundo" que estão "posicionados em Deus". Entre os filhos, ainda não há definição sobre quem vai discursar aos apoiadores presentes na Avenida Atlântica.

As declarações no palanque devem se concentrar na defesa de Bolsonaro, investigado pela Polícia Federal (PF) por suposto envolvimento dele e de aliados em tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A estratégia dos bolsonaristas é dizer que a "minuta golpista" - documento para declarar estado de sítio no País e que, segundo as investigações, foi editado por Bolsonaro - trata-se da "maior fake news da história do Brasil".

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Dos filhos políticos, apenas Jair Renan (PL-SC), pré-candidato a vereador em Balneário Camboriú, não deve ir ao ato. Ele virou réu em março, acusado pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro.

Carlos, que também está em pré-campanha para um novo mandato na Câmara Municipal do Rio não deve discursar ao lado do pai. A assessoria do vereador carioca afirmou que ele não está organizando o evento, apenas vai participar do ato.

Em fevereiro, Carlos não divulgou o motivo de não comparecer à primeira manifestação em fevereiro. Já Eduardo Bolsonaro, que também faltou ao ato em São Paulo, informou à época que teve um voo dos Estados Unidos cancelado, onde estava participando de uma conferência da direita americana.

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Mais uma vez, como em São Paulo, Bolsonaro pediu para que os manifestantes não levem cartazes "nem qualquer faixa" ao evento. Em fevereiro, pressionado pelas investigações da PF sobre suposta tentativa de golpe de Estado, ele e aliados temiam consequências judiciais de mensagens contra o STF. Os manifestantes atenderam ao pedido.

Reforço para a candidatura de Ramagem no Rio

Além da família Bolsonaro, deve ter destaque no trio elétrico o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), pré-candidato à prefeitura do Rio. Ele não deve discursar pelo risco de uma declaração ser enquadrada como propaganda eleitoral antecipada, o que é passível de multa. Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as propagandas eleitorais só podem começar em 16 de agosto deste ano.

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Na impossibilidade de falar sem o risco de sanção, o pré-candidato à prefeitura deve contar com o endosso do casal Bolsonaro no palanque, o que já vem ocorrendo em outras ocasiões. A estratégia do PL é associar a imagem dele tanto ao ex-presidente, para pautas ligadas ao empreendedorismo e ao patriotismo, quanto à ex-primeira-dama Michelle, com um apelo maior a assuntos delegados às mulheres do partido, como papel da família, valores conservadores e participação feminina na política.

Os três dividiram o palanque em março, no lançamento da pré-candidatura de Ramagem na quadra da Mocidade Independente de Padre Miguel, na zona oeste do Rio. Em estreia das inserções dos partidos na TV na quarta-feira, 17, o deputado apareceu ao lado de Michelle conversando sobre a segurança pública carioca.

Ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Ramagem é investigado por supostas espionagens ilegais praticadas durante o período em que esteve à frente da agência. Ele nega participação em irregularidades.

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