Anderson Adauto (PV), ministro dos Transportes durante o primeiro governo Lula, teve sua candidatura à prefeitura de Uberaba (MG) barrada pela Justiça Eleitoral na última quarta, 11. O Ministério Público Eleitoral (MPE) argumentou que, por conta de uma condenação por improbidade administrativa em 2019, o candidato está inelegível até o fim de 2024. O ex-ministro disse estar tranquilo e prometeu recorrer da decisão.
Adauto, que já foi prefeito de Uberaba por dois mandatos, foi condenado por pagar com dinheiro da prefeitura uma empresa de publicidade para fins pessoais.
O ex-ministro, porém, argumenta que o indeferimento de sua candidatura é uma tentativa de seu concorrente Tony Carlos (MDB) de tirá-lo da disputa por "medo". Em seu Instagram, Adauto disse que sua campanha será apenas "atrasada seis dias". "No dia 6 de outubro, digite o 43 nas urnas e veja meu nome e minha foto lá", escreveu.
O candidato também afirmou que vai recorrer contra o "o juiz de Uberaba". A campanha de Adauto tem apoio do Partido dos Trabalhadores (PT), do qual ele recebeu R$ 600 mil em doações.
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