O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer que o governo pretende focalizar os diversos programas de transferência de renda em apenas um, o chamado Renda Brasil. Segundo ele, melhorar a eficiência desses repasses permitiria aumentar a base de beneficiários sem elevar o custo fiscal da medida.
"Estamos próximos de criar novo programa de renda e devemos adicionar cerca de 6 milhões de pessoas às 20 milhões que já recebem recursos pelos programas existentes (como o Bolsa Família). Vamos concentrar três, cinco, programas de renda que não funcionam em um só que funcione. Hoje gastamos R$ 100 e só R$ 5 vão para os pobres", afirmou, em evento promovido pela Fundação Internacional para a Liberdade (FIL). A instituição é presidida pelo prêmio Nobel de literatura, Mario Vargas Llosa.
O ministro prometeu também ações para estimular o emprego na saída da crise causada pela pandemia de covid-19.
Ele voltou a reclamar da associação de um novo imposto sobre pagamentos com a extinta CPMF. "Não temos espaço fiscal para eliminar impostos na folha de salários, por isso vamos reduzir imposto na folha e um novo imposto está sendo estudado. Queremos substituir o imposto cruel sobre folha, mas não haverá aumento de carga tributária", garantiu.
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