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Em Porto Alegre, Manuela deve ir ao 2º turno com MDB

A corrida pela prefeitura de Porto Alegre (RS) chega à reta final com a liderança folgada de Manuela D'Ávila (PCdoB) na última pesquisa Ibope, divulgada neste sábado, 14. Ela tem 35% das intenções de voto e briga para ser a primeira prefeita eleita da cap

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.11.2020, 07:35:00 Editado em 15.11.2020, 07:41:05
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A corrida pela prefeitura de Porto Alegre (RS) chega à reta final com a liderança folgada de Manuela D'Ávila (PCdoB) na última pesquisa Ibope, divulgada neste sábado, 14. Ela tem 35% das intenções de voto e briga para ser a primeira prefeita eleita da capital gaúcha. MDB e PSDB tentam colocar seus candidatos no segundo turno.

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De acordo com o levantamento divulgado ontem pela RBS TV, o emedebista Sebastião Melo (MDB) aparece com 22%. O atual prefeito, Nelson Marchezan Junior (PSDB), tem 15%.

Ambos estavam empatados em levantamento divulgado no fim de outubro. Melo parece ter se beneficiado da saída na semana passada de José Fortunati (PTB) da disputa, após indeferimento da candidatura de seu vice. O ex-prefeito Fortunati manifestou apoio a Melo.

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Quando se analisam os votos válidos, a pesquisa Ibope põe Manuela bem à frente, com 40%. Melo tem 25% e Marchezan, 17%. Em relação a levantamentos anteriores do Ibope, chama atenção a ascensão dos dois primeiros candidatos, possivelmente entre os que estavam indecisos.

Marchezan é alvo de um processo de impeachment por uso de recursos de saúde em publicidade. A Câmara Municipal de Porto Alegre, após uma série de atrasos e questionamentos judiciais, deve apresentar um relatório a respeito na terça-feira.

E isso ocorre em um cenário em que a campanha de rua teve de seguir protocolos sanitários, em função da pandemia do novo coronavírus, e os debates foram esvaziados. Assim, os concorrentes apostaram na internet para angariar votos. Na campanha, o vice-prefeito Gustavo Paim (PP), que também disputa as eleições, testou positivo para a doença, interrompendo por duas semanas as agendas de rua. Colados em Jair Bolsonaro, Paim e Valter Nagelstein (PSD) não decolaram, figurando no rodapé das pesquisas eleitorais. Juliana Brizola (PDT) e Fernanda Melchionna (PSOL), que chegaram a discutir a composição de uma frente ampla de esquerda, também chegam com poucas chances de passar para o segundo turno.

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Outro traço da campanha até aqui em Porto Alegre foi o elevado índice de judicialização do processo. Embora o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul ainda esteja analisando as ações ajuizadas por candidatos ou coligações, o desfecho mais marcante até aqui foi o recuo de Fortunati, gerado pelo indeferimento da candidatura de seu vice. Desde o início da campanha, porém, os tribunais já vinham sendo acionados.

Paim, por exemplo, tentou barrar a realização de show de Caetano Veloso em apoio à Manuela D'Ávila. Após longa batalha jurídica, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou a realização da live, que ocorreu na noite de quinta-feira passada. A Justiça Eleitoral também acatou pedido de Manuela e retirou mais de meio milhão de notícias falsas replicadas no Facebook e em outras redes sociais contra sua candidatura. As fake news associavam a candidata a crimes como pedofilia.

Impeachment

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Embora tenha vencido estas ações, Manuela saiu derrotada ao processar Juliana Brizola e o coordenador da campanha dela. A Justiça negou direito de resposta para Manuela após Juliana ter apontado alto nível de rejeição da adversária. Já a defesa de Nelson Marchezan Junior conseguiu barrar a divulgação de uma pesquisa eleitoral e obteve direito de resposta após ter sido atacado por Fernanda Melchionna. Ações contra propaganda irregular de Fortunati e Sebastião Melo também foram favoráveis ao prefeito.

Em contrapartida, Melo obteve duas decisões favoráveis contra Marchezan. O emedebista impediu que a entrega do chamado "kit bebê" e do cartão social fossem explorados politicamente pela atual administração. Se, por um lado, Melchionna questionou a ausência dela em um debate, a candidata também comprovou que Marchezan veiculou irregularmente a média salarial dos professores durante as peças eleitorais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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