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Eliziane Gama, relatora da CPMI do 8/1, ganha escolta após ser ameaçada de morte

A relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), passará a ser escoltada por três policiais legislativos após receber ameaças de morte nas redes sociais. A autorização para que os agentes passe

Weslley Galzo (via Agência Estado)

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Escrito por Weslley Galzo (via Agência Estado)
Publicado em 19.10.2023, 17:52:00 Editado em 19.10.2023, 17:58:07
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A relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), passará a ser escoltada por três policiais legislativos após receber ameaças de morte nas redes sociais. A autorização para que os agentes passem a acompanhá-la foi dada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A informação foi compartilhada inicialmente pela coluna Painel e confirmada pelo

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Estadão

. A senadora denunciou as ameaças na última quarta-feira, 19, durante a votação do relatório da CPMI. Ela disse que os ataques também foram destinados aos seus familiares. Ainda de acordo com a parlamentar, os criminosos teriam dito que poderiam surpreendê-la em aeroportos. "Diante de tudo que eu recebi nesse celular e de ameaças, não há dúvida nenhuma que como alguém que tem uma família que precisa de mim, eu preciso de um apoio, de uma defesa", disse a senadora. "Não podemos subestimar. São pessoas que pelo o que colocam não têm nenhum senso de humanidade", completou. As ameaças foram reunidas pela equipe da senadora em um documento que será enviado à Polícia Federal (PF) e à Advocacia-Geral do Senado para embasar eventuais investigações. A autorização concedida por Pacheco para que Eliziane passe a ser escoltada permite que os policiais a acompanhem em Brasília, no seu Estado (Maranhão) e durante voos. Eliziane ainda atrelou as ameaças sofridas com os embates tidos com parlamentares bolsonaristas no plenário da CPMI. De acordo com a senadora, os ataques aumentavam na medida em que ela se envolvia em confrontos com os oposicionistas. As perseguições a ela também aumentaram na reta final do colegiado, por causa do relatório em que propôs o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 60 pessoas.

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