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Eduardo Bolsonaro compara 'professores doutrinadores' a traficantes; PF vai investigar

O ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou nesta segunda, 10, que a Polícia Federal (PF) investigue discursos feitos durante ato pró-armas em Brasília neste domingo, 9. No evento, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Ja

Redação, O Estado de S. Paulo (via Agência Estado)

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Escrito por Redação, O Estado de S. Paulo (via Agência Estado)
Publicado em 10.07.2023, 14:58:00 Editado em 10.07.2023, 15:01:49
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O ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou nesta segunda, 10, que a Polícia Federal (PF) investigue discursos feitos durante ato pró-armas em Brasília neste domingo, 9. No evento, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, comparou "professores doutrinadores" a traficantes de drogas.

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"Determinei à Polícia Federal que faça análise dos discursos proferidos neste domingo em ato armamentista, realizado em Brasília. Objetivo é identificar indícios de eventuais crimes, notadamente incitações ou apologias a atos criminosos", disse Dino nas redes sociais.

O ato na capital federal, organizado pelo grupo "Pró Armas", que defende a flexibilização do porte e da posse de armas para cidadãos comuns, foi realizado na Esplanada dos Ministérios, próximo à sede do Congresso Nacional.

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"Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nosso filhos para o mundo do crime. Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior", disse Eduardo fazendo um discurso em cima de um carro de som durante ato.

Um dos organizadores da manifestação foi o deputado Marcos Polon (PL-MS), coordenador do grupo. Os manifestantes usavam camisetas brancas com a inscrição "não é sobre armas, é sobre liberdade" estampada.

Lula revogou decreto sobre armas

Logo no primeiro dia de governo, ao tomar posse em 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revogou uma série de decretos assinados por Bolsonaro, inclusive o que facilitava o acesso de armas a pessoas que se classificam como caçadores, atiradores e colecionadores (CACs). Esse grupo busca um entendimento com o governo para reverter mudanças editadas pelo novo governo. O ministro da Justiça levou a minuta de um novo decreto para Lula, que ainda não assinou uma norma atualizada.

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