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Doleira da Lava Jato renuncia à defesa em processo de extradição

Presa em Lisboa em abril, no bojo de uma operação contra tráfico internacional de cocaína entre Brasil e Portugal, a doleira Nelma Kodama deve retornar ao País nesta quinta-feira, 20. A 'Dama do Mercado' foi alvo da chamada Operação Descobrimento, voltand

Pepita Ortega e Fausto Macedo (via Agência Estado)

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Escrito por Pepita Ortega e Fausto Macedo (via Agência Estado)
Publicado em 19.10.2022, 14:41:00 Editado em 19.10.2022, 14:46:34
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Presa em Lisboa em abril, no bojo de uma operação contra tráfico internacional de cocaína entre Brasil e Portugal, a doleira Nelma Kodama deve retornar ao País nesta quinta-feira, 20. A 'Dama do Mercado' foi alvo da chamada Operação Descobrimento, voltando à mira da PF oito anos após ser presa na primeira fase da extinta Operação Lava Jato, em 2014.

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A informação foi confirmada pelo escritório Nelson Wilians Advogados, que representa Kodama. Segundo a banca, a doleira renunciou ao processo que tentava barrar sua extradição para 'se apresentar e colaborar com a Justiça'. "Esse é um passo importante para a apuração e esclarecimento dos fatos. Dessa forma, ficará mais fácil comprovar que ela não tem ligação com o tráfico internacional de drogas", diz o advogado Santiago Andre Schunck.

A doleira se tornou conhecida ao ser presa, na primeira fase da Lava Jato quando tentava embarcar para Milão, na Itália, com 200 mil euros escondidos na calcinha. Em 2019, ela voltou aos holofotes depois de publicar uma foto em seu perfil no Instagram com vestido vermelho, sapato 'Chanel' e a tornozeleira eletrônica.

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Outra aparição emblemática da doleira se deu durante um depoimento à CPI da Petrobrás em 2015, em que cantou trecho de Amada Amante, música do Rei Roberto Carlos para explicar como era sua relação com o doleiro Alberto Youssef.

Kodama teve extinta sua pena de 15 anos de prisão decretada na Operação Lava Jato, graças ao indulto natalino concedido no final de 2017 pelo ex-presidente Michel Temer.

A Operação que resultou na nova prisão da doleira foi aberta no dia 19 de abril, quando agentes da Polícia Federal vasculharam 46 ordens de busca e apreensão e nove mandados de prisão preventiva nos dois países.

Segundo divulgou a corporação à época, a investigação mirou uma suposta organização criminosa integrada por fornecedores de cocaína, mecânicos de aviação e auxiliares (responsáveis pela abertura da fuselagem da aeronave para acondicionar o entorpecente), transportadores (responsáveis pelo voo) e doleiros (responsáveis pela movimentação financeira do grupo).

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