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Diretor-geral da PF diz que explosão da Praça dos Três Poderes não é 'fato isolado'

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, disse nesta quinta-feira, 14, que as explosões ocorridas na noite de quarta-feira, 13, na Praça dos Três Poderes não se trata de um "fato isolado, mas conectado com diversas ações que a Polícia Federal te

Gabriel Hirabahasi e Iander Porcella (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Hirabahasi e Iander Porcella (via Agência Estado)
Publicado em 14.11.2024, 12:09:00 Editado em 14.11.2024, 12:15:21
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O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, disse nesta quinta-feira, 14, que as explosões ocorridas na noite de quarta-feira, 13, na Praça dos Três Poderes não se trata de um "fato isolado, mas conectado com diversas ações que a Polícia Federal tem investigado".

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Passos iniciou sua primeira entrevista coletiva à imprensa desde as explosões falando sobre a "gravidade da situação que enfrentamos ontem".

"Grupos extremistas estão ativos e é preciso que atuemos de maneira enérgica, não só PF, mas todo o sistema de justiça criminal. Episódio de ontem não é fato isolado, mas conectado com diversas ações que a PF tem investigado", disse o diretor-geral da Polícia Federal.

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Segundo ele, a Polícia Federal investiga o fato a partir de duas perspectivas: primeiro, a tentativa de atentado contra o Estado Democrático de Direito e, segundo, uma ação terrorista. Por isso, disse Passos, o caso foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal.

O diretor-geral da PF relatou que a motivação do crime não está clara até o momento e que o inquérito corre sob sigilo. Segundo ele, mensagens do autor das explosões de ontem indicam que há conexões com outros casos.

Passos disse que o autor tinha alugado uma casa em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal distante cerca de 30 quilômetros da área central de Brasília. No local, foi encontrada uma referência a uma pichação feita no 8 de janeiro de 2023 por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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"Vamos tentar identificar origem do material explosivo (apreendido), foram artefatos artesanais. Os artefatos, embora artesanais, tinham grau de lesividade muito grande", disse.

O diretor-geral da PF disse que o autor das explosões portava um extintor de incêndio que simula um lança-chamas e tinha, no porta-malas de seu carro, fogos de artifício apoiados em tijolos.

Ao lado do carro, havia um trailer, o que, para Passos, "aponta para de fato planejamento de médio ou longo prazo". O diretor-geral afirmou, ainda, que foi localizada uma caixa, que a PF está verificando se pertence a esse mesmo episódio.

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