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Deputado Dorinaldo Malafaia, da Frente de vacinação, denuncia Bolsonaro por fraude em cartão

O deputado Dorinaldo Malafaia (PDT-AP), que é o presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Vacina da Câmara dos Deputados, apresentou nesta quarta-feira, 20, uma representação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Ministério Público Federal (MP

Gabriel de Sousa (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel de Sousa (via Agência Estado)
Publicado em 21.03.2024, 14:48:00 Editado em 21.03.2024, 14:55:24
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O deputado Dorinaldo Malafaia (PDT-AP), que é o presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Vacina da Câmara dos Deputados, apresentou nesta quarta-feira, 20, uma representação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Ministério Público Federal (MPF) por fraudar cartões de vacina contra a covid-19. Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira, 19, pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação.

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De acordo com Malafaia, Bolsonaro cometeu "crimes contra a saúde pública" por ter deixado de se vacinar contra o coronavírus enquanto era presidente. O parlamentar pediu para que o MPF inicie uma investigação completa acerca das denúncias apresentadas pela PF contra o ex-chefe do Executivo.

"Jair Bolsonaro cometeu crimes contra a saúde ao deixar de se vacinar contra a covid-19 enquanto era presidente do Brasil. O não cumprimento das medidas de prevenção, como promover aglomerações e não usar máscara contribuiu para a disseminação da doença, configurando infrações graves contra a saúde pública", diz a denúncia do deputado.

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Com o final das investigações sobre a fraude de cartões de vacinas, a apresentação de uma denúncia à Justiça pelo MPF é o próximo passo para que a investigação contra o ex-presidente prossiga. O Ministério Público pode dar andamento ao caso ou discordar da conclusão entregue pela autoridade policial.

Além de Bolsonaro, também foram indiciados outras 16 pessoas entre militares, servidores públicos e ex-assessores do ex-presidente. Segundo a PF, o ex-chefe do Executivo ordenou que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, fraudasse o cartão dele e o da filha, Laura. As irregularidades investigadas pela corporação foram feitas nos sistemas de unidades de saúde de Duque de Caxias (RJ) e Cabeceiras (GO).

O indiciamento de Bolsonaro repercutiu na imprensa internacional, que destacou que o caso das fraudes nos cartões de vacina é apenas uma das investigações que miram Bolsonaro. O ex-presidente também é investigado pela organização de milícias digitais, por vender ilegalmente joias da Presidência da República e por planejar um golpe de Estado após as eleições de 2022.

Nas redes sociais, políticos da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da oposição também comentaram sobre o indiciamento. Os aliados de Lula cobraram a punição do ex-presidente e dos seus aliados, enquanto políticos bolsonaristas buscaram minimizar as provas da PF.

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