Insatisfeitos com os salários, delegados e policiais federais pressionam o governo Lula por recomposição. Uma carta aberta entregue nesta semana por entidades de classe ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, cobra uma resposta urgente sobre o assunto. "O clima é de extrema apreensão de todas as categorias, sendo imperativo que tenhamos alguma sinalização concreta sobre a recomposição salarial", diz o documento.
Os servidores federais tiveram reajuste de 9% em maio, mas segundo as associações da PF o aumento não foi suficiente para cobrir a defasagem na carreira. "Sem as presentes proposições ou previsões orçamentárias e respectivas aprovações, as promessas de valorização da Polícia Federal e da reestruturação ora propagandeadas por esta Direção-Geral e pelo próprio Ministro da Justiça, serão perdidas", afirmam.
A pressão da categoria se arrasta desde o governo Jair Bolsonaro. Policiais chegaram a fazer atos e operações tartaruga na fiscalização de passageiros e de cargas.
A carta é assinada pelos presidentes da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol) e do Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (Sinpecpf).
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