O debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, promovido pela TV Gazeta em parceria com o canal MyNews, foi encerrado às 20h30 deste domingo, 1º de setembro. O debate foi marcado por uma série de confrontos e ofensas mútuas, com poucos momentos dedicados à discussão de propostas.
Participaram do evento os candidatos Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB).
Embora houvesse tempo para abordar temas específicos, as intervenções frequentemente se desviaram para ataques pessoais.
Após um terceiro bloco tenso, que terminou com provocações e troca de farpas entre os candidatos Pablo Marçal e José Luiz Datena, o quarto e penúltimo bloco do debate foi um dos poucos de apresentação de propostas dos candidatos sobre preocupações apresentadas por cidadãos nas redes sociais.
Especificamente neste quarto bloco, os cinco candidatos foram questionados e não interagiram entre si. Os temas foram a Cracolândia, tecnologia em salas de aula, zeladoria, saúde e ciclovias.
Ricardo Nunes foi perguntado sobre a Cracolândia e se posicionou contra o uso de drogas. Defendeu atendimento à população usuária de drogas.
José Luiz Datena foi ouvido sobre o uso de tecnologia em salas de aula e respondeu que "a máquina não pode tomar conta do profissional", apesar de defender o uso de novas tecnologias na educação.
Pablo Marçal foi questionado sobre ciclovias, mas não respondeu sobre esse assunto, limitando-se a acusar a gestão de Fernando Haddad por supostas irregularidades na definição de ciclovias.
As duas principais propostas foram apresentadas por Tabata Amaral e Guilherme Boulos.
A primeira sugeriu o que chamou de Passaporte da Cidadania, que prevê a concessão de pontos a pessoas por atividades como entrega de lixos em ecopontos, manutenção de suas calçadas, entre outros. Esses pontos poderão ser usados para ter vantagens na compra de eventos culturais, como shows e outras atividades.
Já Boulos falou sobre saúde e propôs um Poupatempo da Saúde para combater as filas de exame e consultas no sistema público de saúde. As unidades desse Poupatempo da Saúde teriam como modelo o Poupatempo, que facilita o acesso dos cidadãos a serviços como emissão de documentos, por exemplo.
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