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'Como se o País fosse uma terra sem leis', diz Pacheco sobre lista do 'Comando 4'

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado, classificou como "fato estarrecedor" o seu suposto monitoramento pelo grupo de extermínio autodenominado Comando 4 (Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos). A informação veio a pú

Rayssa Motta e Fausto Macedo (via Agência Estado)

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Escrito por Rayssa Motta e Fausto Macedo (via Agência Estado)
Publicado em 28.05.2025, 17:42:00 Editado em 28.05.2025, 17:49:30
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O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado, classificou como "fato estarrecedor" o seu suposto monitoramento pelo grupo de extermínio autodenominado Comando 4 (Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos).

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A informação veio a público nesta quarta-feira, 28, com a prisão de cinco suspeitos de envolvimento com a organização criminosa que, segundo a Polícia Federal, é especializada em espionagem e execuções sob encomenda.

Em nota, o senador afirmou que o caso é grave e que espera a investigação e responsabilização dos envolvidos.

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"Externo meu repúdio em razão da gravidade que representa à democracia a intimidação a autoridades no Brasil, com a descoberta de um grupo criminoso, conforme investigação da Polícia Federal, que espiona, ameaça e constrange, como se o País fosse uma terra sem leis", diz a manifestação.

Um lista com nomes de parlamentares, incluindo o de Rodrigo Pacheco, e de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foi encontrada com os investigados. A PF procura agora descobrir se houve de fato alguma articulação de atentado contra autoridades.

O grupo tinha também uma tabela de preços a cobrar por execução. Os valores chegavam a R$ 250 mil - no caso de senadores, R$ 150 mil; deputados, R$ 100 mil. Os valores constam de anotações encontradas com investigados.

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A descoberta foi feita pela Polícia Federal na investigação sobre o assassinato do advogado Roberto Zampieri, conhecido como "lobista dos tribunais", morto a tiros na porta do seu escritório em Cuiabá, em dezembro de 2023.

O advogado foi o pivô da investigação sobre a venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Mensagens encontradas no celular dele levantaram as suspeitas da compra de decisões e deram início ao inquérito.

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