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Comissão de Ética da Presidência abre novo processo contra Ricardo Salles

A Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República abriu na sexta-feira (2/6) um procedimento contra o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) por suposta interferência na atuação da Polícia Federal (PF) na época em que ele era ministro do Meio

Tácio Lorran (via Agência Estado)

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Escrito por Tácio Lorran (via Agência Estado)
Publicado em 05.06.2023, 16:43:00 Editado em 05.06.2023, 16:46:09
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A Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República abriu na sexta-feira (2/6) um procedimento contra o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) por suposta interferência na atuação da Polícia Federal (PF) na época em que ele era ministro do Meio Ambiente.

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Salles foi alvo da operação Akuanduba em maio de 2021 por supostamente ter atuado em favor de madeireiros ilegais. Um mês antes, o delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva foi afastado da chefia da Superintendência do Amazonas após acusar o então ministro do Meio Ambiente de obstruir uma investigação que resultou em uma apreensão histórica de madeira ilegal.

A partir da instauração do Processo de Apuração Ética (PAE) aberto contra Salles, a Comissão vai ouvir a defesa, produzir provas documentais e, por fim, emitir um relatório com o parecer do colegiado. Uma vez que não é mais ministro de Estado, ele só poderá ser punido com uma censura ética, que funciona como uma mancha no currículo.

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Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Salles era um dos principais nomes para disputar a Prefeitura de São Paulo em 2024. Também estão na corrida o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), e os deputados federais Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB). Nesta segunda-feira, Salles anunciou que desistiu da disputa.

Wajngarten

Na reunião de sexta-feira, a Comissão de Ética Pública rejeitou embargos apresentados pelo ex-ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) Fábio Wajngarten contra uma decisão que o puniu por ter pago com dinheiro público uma viagem de sua mulher, Sophie Wajngarten, de São Paulo a Brasília. Os bilhetes custaram R$ 2,8 mil. A mulher, que não tinha cargo no governo, ainda recebeu R$ 431 em diárias.

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Wajngarten foi punido em março de 2022 com uma censura ética. A interlocutores, ele afirma que o primeiro julgamento ocorreu às escondidas, sem ter apresentado defesa, e que soube do processo somente depois da decisão. Por isso, entrou com embargos (agora rejeitados) para anular o caso.

Procurado nesta segunda-feira, 5, Wajngarten afirmou que respeita decisões e que irá entrar com ações na Justiça Federal.

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