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Cirurgia de Lula tem baixo risco e alto grau de satisfação

A artroplastia de quadril, procedimento cirúrgico a que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será submetido hoje nesta sexta-feira, 29, tem índices altos de satisfação e baixa taxa de complicações. A cirurgia consiste na remoção da ponta do fêmur do pac

Leon Ferrari (via Agência Estado)

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Escrito por Leon Ferrari (via Agência Estado)
Publicado em 29.09.2023, 08:19:00 Editado em 29.09.2023, 08:22:48
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A artroplastia de quadril, procedimento cirúrgico a que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será submetido hoje nesta sexta-feira, 29, tem índices altos de satisfação e baixa taxa de complicações. A cirurgia consiste na remoção da ponta do fêmur do paciente e na inserção de duas próteses, uma na cabeça do osso e outra, em formato de taça, no ponto em que ele se encaixa na bacia. Segundo médicos ouvidos pelo

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Estadão

, após a operação, muitos pacientes até se questionam por que não fizeram a cirurgia antes. Só no Sistema Único de Saúde são realizadas, em média, 20 mil cirurgias desse tipo por ano. Como o procedimento é complexo, existem riscos, mas a taxa de mortalidade é baixa. Para evitar efeitos adversos após a operação, o paciente precisa seguir uma série de cuidados.

Reconstrução

De acordo com os médicos, o quadril é uma articulação - local de união de dois ossos. O encontro em questão é entre a cabeça do fêmur - o osso mais longo do corpo, na coxa - e a bacia, em área chamada acetábulo, que conecta a coluna vertebral aos membros inferiores. A cirurgia de Lula tem como objetivo reconstruir o encontro dos ossos, que foi desgastado pela artrose - condição que, cientificamente, é denominada osteoartrite. "Algumas pesquisas chegam a falar que 5% da população mundial convive com algum grau de artrose em alguma articulação", disse Leandro Ejnisman, ortopedista especializado em quadril do Hospital Israelita Albert Einstein.

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Incisão

A operação começa com uma incisão de 10 a 15 centímetros na perna, que pode ser na região anterior (pela frente), lateral ou posterior (na parte de trás). A posterior é a abordagem mais usada no Brasil, mas a decisão tem mais a ver com a preferência do cirurgião. Depois, são feitos o corte do fêmur, a raspagem do acetábulo e a inserção das próteses. Em média, o paciente fica três dias internado após a cirurgia e o ideal é que volte logo a caminhar. Alguns começam a fisioterapia no mesmo dia da operação, mas é mais frequente que os primeiros passos, com muleta ou andador, ocorram no dia seguinte. Na terça-feira, 26, Lula afirmou que só se mostrará em público após a recuperação. "Vocês não vão me ver de andador, de muleta, vão me ver sempre bonito." As informações são do jornal

O Estado de S. Paulo.

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