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CGU põe sob processo disciplinar agentes e delegado da PF cedidos à Abin de Ramagem

A Controladoria-Geral da União abriu processos administrativos disciplinares para investigar dois agentes e um delegado da Polícia Federal por se ausentarem ao serviço por mais de 60 dias quando estiveram cedidos à Agência Brasileira de Inteligência, sob

Pepita Ortega (via Agência Estado)

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Escrito por Pepita Ortega (via Agência Estado)
Publicado em 11.04.2024, 13:22:00 Editado em 11.04.2024, 13:29:23
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A Controladoria-Geral da União abriu processos administrativos disciplinares para investigar dois agentes e um delegado da Polícia Federal por se ausentarem ao serviço por mais de 60 dias quando estiveram cedidos à Agência Brasileira de Inteligência, sob a gestão do hoje deputado Alexandre Ramagem. Dois deles estão suspensos por serem investigados no inquérito sobre a Abin paralela montada no governo Jair Bolsonaro.

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A CGU vai analisar as condutas de Marcelo Araújo Bormevet, Felipe Arlotta Freitas e Eliomar da Silva Pereira entre 2021 e 2022, em procedimento que tem previsão de durar 60 dias. O despacho de abertura das apurações administrativas foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, dia 11 de abril de 2024.

Marcelo Araújo Bormevet, agente de PF desde 2005, e Felipe Arlotta Freitas, que ingressou na corporação em 2006, foram afastados de suas funções por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, no bojo da investigação sobre o serviço clandestino de contraintelige^ncia instalado na Abin do governo Bolsonaro.

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Bormevet trabalhou no núcleo que socorreu Bolsonaro na facada em Juiz de Fora (MG). Em 2020, o Estadão mostrou que, nas redes sociais, o agente fazia militância virtual e elogiava os filhos do então presidente nas redes sociais.

Já Eliomar da Silva Pereira, é delegado da PF desde 2003, tendo atuado na Abin entre 2021 e 2022. À época, ele ficou lotado no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações.

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