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Centrais sindicais defendem MST e criticam Roberto Campos Neto no 1º de maio

Manifestações de apoio ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) são recorrentes nos discursos das lideranças sindicais e representantes partidários durante o ato de 1º de maio organizado pelas centrais sindicais em São Paulo. "O MST não pode

Isadora Duarte e Bruno Luiz (via Agência Estado)

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Escrito por Isadora Duarte e Bruno Luiz (via Agência Estado)
Publicado em 01.05.2023, 12:52:00 Editado em 01.05.2023, 12:58:40
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Manifestações de apoio ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) são recorrentes nos discursos das lideranças sindicais e representantes partidários durante o ato de 1º de maio organizado pelas centrais sindicais em São Paulo. "O MST não pode ser criminalizado. O MST quer produzir alimento", disse uma das lideranças. "Essa CPI do MST é palanque da oposição", acrescentou. O coordenador nacional do MST, João Paulo Rodrigues, está presente no palco do evento.

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Já o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e a política de juros do Banco Central são alvos de críticas contundentes das lideranças sindicais. Campos Neto foi chamado de "pelego" e de representante dos interesses da burguesia. "Precisamos lutar contra essa lá taxas de juros que prejudicam os trabalhadores. Menos juros, mais empregos. Chega de especulação nesse País", afirmou membro da UGT.

É destaque também nos discursos o aumento do salário mínimo, anunciado no domingo pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. "Hoje temos conquistas para comemorar nesse dia. Tiramos o fascismo do poder e tivemos aumento real do salário mínimo", disse o presidente do Sindicato dos Empregados em Centrais de Abastecimento do Estado de São Paulo, Eunício Simões de Moura, que dividiu a militância sindical com o presidente Lula no ABC Paulista na década de 1990.

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Os líderes sindicais afirmaram também que não querem o imposto sindical de volta e pedem uma reforma tributária "em prol ao trabalhador". "É preciso revogar a reforma trabalhista. Revogar o acordo que o trabalhador está sujeito ao empregador", afirmou um membro da Força Sindical.

A organização do evento estima que 40 mil pessoas participam do ato no Vale do Anhangabaú. O público presente aguarda a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto as lideranças sindicais se revezam nos discursos no palco.

Lula deve discursar por volta das 13 horas, mas o evento está atrasado. Além de Lula, devem participar do ato unificado, os ministros do Trabalho, Luiz Marinho, da Previdência Social, Carlos Lupi, a presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). O ato unificado de 1. de maio é organizado pelas centrais sindicais CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical Classe Trabalhadora, CSB, Nova Central e Pública.

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