Centrais sindicais e lideranças de partidos de esquerda aguardam a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em ato de 1º de maio em São Paulo. Filiados a sindicatos chegam ao Vale do Anhangabaú, que ainda não está lotado. A multidão entoa gritos em nome do presidente.
No palco, as lideranças se revezam em falas com manifestações de apoio ao governo e pedidos de demandas.
As declarações vão de reivindicações pela queda dos juros, preocupações com a inteligência artificial no mercado de trabalho, pedido de punição aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, falas contrárias às privatizações feitas pela Prefeitura de São Paulo e de repúdio ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
"Aqui não é palco para inimigo do trabalhador", disse o membro da direção nacional do PCO, Antônio Carlos, referindo-se a uma eventual participação de Freitas no ato.
"Tarcísio de Freitas não é bem-vindo no 1º de maio", disse a presidente da União Nacional dos Estudantes, Bruna Brelaz.
A organização do evento convidou Tarcísio para participar do ato, o que não foi bem recebido por parte das lideranças sindicais. Tarcísio está na Agrishow, em Ribeirão Preto, nesta segunda-feira.
As lideranças reclamam também da separação entre o público e o palco com as autoridades.
Lula deve discursar por volta das 13 horas. Além de Lula, devem participar do ato unificado, os ministros do Trabalho, Luiz Marinho, da Previdência Social, Carlos Lupi, a presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).
O ato unificado de 1º de maio é organizado pelas centrais sindicais CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical Classe Trabalhadora, CSB, Nova Central e Pública.
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