O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a acompanhar as perícias nos celulares do advogado Frederick Wassef. Os aparelhos foram apreendidos no caso das joias.
O Conselho Federal da OAB pediu ao ministro que fossem preservados documentos e mídias sem conexão com a investigação e que pudessem ter relação com o exercício da advocacia.
A decisão de Moraes, datada de 28 de agosto, determina que a Polícia Federal informe à OAB a data e o horário da análise do material extraído para que, se quiser, a entidade mande um representante para acompanhar pessoalmente o trabalho dos investigadores.
A Polícia Federal afirma que Frederick Wassef viajou aos Estados Unidos para recomprar um relógio Rolex que teria sido desviado do acervo da União por auxiliares do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O item precisou ser devolvido ao patrimônio público por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU).
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