A casa da coordenadora nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Amanda Vettorazzo, foi pichada na madrugada desta sexta-feira, 20, com os dizeres "Palestina livre", "tudo é visto", "recua e chora fascista". Ela mora com a mãe na Grande São Paulo. Imagens registradas pelas câmeras de segurança do bairro mostraram que, por volta da meia-noite e meia, um indivíduo encapuzado se aproximou do muro da casa, que fica em uma esquina, e fez as pichações sozinho. Vettorazzo disse que foi avisada por vizinhos e que sua mãe estava sozinha em casa quando as pichações foram feitas. Os dizeres do muro são uma reação a vídeos que ela tem feito nas redes sociais se posicionando a favor de Israel após o ataque do Hamas. O conflito já deixou mais de 4 mil mortos. A guerra tem inflado a polarização entre direita e esquerda no Brasil e provocado conflitos diários no Congresso Nacional, entre parlamentares que divergem sobre a classificação do Hamas como grupo terrorista. O governo brasileiro é resistente em aderir à nomenclatura, que justifica a decisão na classificação adotada pelo Conselho de Segurança da ONU, que não chama a organização paramilitar de terrorista. Vettorazzo disse que teve seu endereço vazado e que é a primeira vez que ela sofre ataques na sua residência. Ela disse que o secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite, entrou em contato e disse que o caso será investigado. A coordenadora cumpre agendas no Nordeste. "Imagine, sua mãe acorda sozinha, com a casa completamente pichada. A gente se sente muito invadida e até mesmo impotente. Minha mãe não escolheu a vida pública. Eu coloquei minha cara a tapa, ela não", disse Vettorazzo ao
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