A Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) afirma ter encontrado mais explosivos na casa alugada pelo homem que detonou bombas em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e em um estacionamento da Câmara na noite desta quarta-feira, 13. As buscas no imóvel foram realizadas às 22h, logo após o atentado.
De acordo com os policiais, o local era um ambiente confinado e tinha objetos espalhados. Neste momento, o local passa por perícia, e as forças de segurança apuram como foram todos os passos de Francisco Wanderley Luiz até o momento das explosões.
"Ali, o cuidado é muito maior porque envolve outras residências. É um ambiente confinado. Então, os policiais estão tendo um cuidado redobrado, muito maior do que o cuidado que se teve aqui", afirmou o major Raphael Broocke.
Francisco Wanderley tentou acessar o STF com explosivos e, momentos antes, entrou na Câmara dos Deputados, acessando o Anexo IV e um banheiro da Casa. Cerca de uma hora antes da explosão, Luiz publicou em suas redes sociais críticas ao STF, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aos presidentes da Câmara e do Senado.
O homem frequentemente compartilhava em suas redes teorias conspiratórias anticomunistas. Em 2020, foi candidato a vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL, que atualmente é o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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