Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Política

publicidade
POLÍTICA

Cartilha do PT sobre segurança pública diz que guardas municipais podem ser armadas

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

De olho nas eleições municipais de outubro, o PT lançou uma cartilha para orientar seus candidatos na construção do Plano Municipal de Segurança Pública de cada cidade. No material, o partido defende que quem deve decidir se a guarda civil municipal será armada ou não é o prefeito de cada localidade. Ainda conforme o documento, "por ser uma instituição civil", não "parece indicado que os seus gestores sejam militares".

"O mais importante é assegurar que a coordenação e o comando estejam comprometidos com a prevenção e atuação comunitária definida no Estatuto Geral das Guardas Municipais", segue o trecho do documento, que foi desenvolvido pela Fundação Perseu Abramo, braço teórico do partido.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

O debate sobre a segurança pública é uma das principais bandeiras de partidos de direita e adversários políticos que, entre outros pontos, usam indicadores de violência para desgastar o governo. Enquanto isso, é comum entre a esquerda o discurso de desmilitarizar as forças de segurança pública, utilizando dados sobre a letalidade das polícias no País.

Em São Paulo, o tema será um dos principais da campanha e mobiliza os pré-candidatos de todos os espectros políticos. Enquanto o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) defendeu nesta segunda-feira, 10, um nome ligado à Polícia Militar como vice na chapa do prefeito Ricardo Nunes (MDB), seu principal adversário, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), cabeça de chapa com a petista Marta Suplicy, também já deu sinais de que incluirá o tema à sua campanha.

Outras ideias defendidas na cartilha são as de reforçar a proteção às escolas, a de que as ruas e praças sejam melhor iluminadas, além de propor a implantação da "patrulha Guardiã Maria da Penha", nome da lei que dispõe sobre a violência contra as mulheres, para atuarem junto a outros setores municipais na "proteção de mulheres cis e trans com medidas protetivas".

publicidade

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em 2021 que o porte de arma em serviço pelas guardas municipais é permitido em todas as capitais e municípios, independentemente do tamanho da população, alterando a regra anterior que fazia diferenciação. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2020, 21,3% dos municípios informaram a existência de guarda municipal - o equivalente a 1188 localidades brasileiras. Em 34,8% deles, o efetivo não utilizava nenhum tipo de arma em 2019.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Política

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline