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Carlos Bolsonaro diz não viver em democracia e critica ONU por apoiar Lula

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) rebateu as acusações de que seu irmão, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), estaria atentando contra a soberania nacional ao realizar uma campanha nos Estados Unidos em defesa do pai, Jair Bolsonaro. Em declaração neste domingo,

Maria Magnabosco (via Agência Estado)

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Escrito por Maria Magnabosco (via Agência Estado)
Publicado em 26.05.2025, 15:35:00 Editado em 26.05.2025, 15:43:17
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O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) rebateu as acusações de que seu irmão, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), estaria atentando contra a soberania nacional ao realizar uma campanha nos Estados Unidos em defesa do pai, Jair Bolsonaro. Em declaração neste domingo, 25, Carlos comparou a viagem do irmão às ações internacionais promovidas por políticos de esquerda durante o período em que o presidente Lula (PT) esteve preso.

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Em texto publicado em seu perfil no X (antigo Twitter), o vereador Carlos afirmou que a campanha de seu irmão nos Estados Unidos em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro - acusado de tentativa de golpe de Estado e ataques à democracia - não é inédita.

Segundo ele, ações semelhantes foram promovidas no exterior por políticos como Dilma Rousseff, Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad durante o período em que Luís Inácio Lula da Silva esteve preso pela operação Lava Jato. O vereador ainda criticou o apoio da Anistia Internacional e o Comitê de Direitos Humanos da ONU por julgarem que o presidente teve seus direitos políticos violados: "Os anjinhos de sempre", disse Carlos.

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"Bem, todos sabemos que não vivemos numa democracia e o que vale é o que o sistema quer, pois caso contrário vento que venta cá ventaria lá, mas todos de bom senso conhecem a zona proposital e como funciona isso aqui", afirmou.

Eduardo Bolsonaro pode ser investigado

Seu irmão, Eduardo Bolsonaro, pode ser investigado por atuar nos Estados Unidos contra as autoridades brasileiras. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes analisa pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) para abrir um inquérito.

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A PGR atribui ao deputado uma campanha de intimidação e perseguição contra integrantes do Supremo, da Procuradoria e da Polícia Federal envolvidos em investigações e processos contra bolsonaristas.

Eduardo Bolsonaro se licenciou do mandato na Câmara e está nos Estados Unidos desde fevereiro. O deputado justificou que decidiu permanecer no país para "focar em buscar as justas punições que Alexandre Moraes e a sua Gestapo da Polícia Federal merecem".

Desde que deixou o Brasil, Eduardo mantém agendas com congressistas republicanos e auxiliares do presidente Donald Trump para tentar emplacar medidas que pressionem o STF no julgamento da trama golpista.

Em ofício enviado ao Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral Paulo Gonet afirma que o deputado deve ser investigado por tentar obstruir a ação penal do golpe, em que o Jair Bolsonaro é réu, e o inquérito das fake news.

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