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Caiado e Bolsonaro estarão em palanques opostos no segundo turno de Goiânia

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), aliados na política nacional, estarão de lados opostos na disputa pela prefeitura de Goiânia. Caiado apoia o colega de partido Sandro Mabel, já Bolso

Vinicius Novais (via Agência Estado)

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Escrito por Vinicius Novais (via Agência Estado)
Publicado em 07.10.2024, 12:28:00 Editado em 08.10.2024, 07:37:08
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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), aliados na política nacional, estarão de lados opostos na disputa pela prefeitura de Goiânia. Caiado apoia o colega de partido Sandro Mabel, já Bolsonaro gostaria de ver Fred Rodrigues (PL) na cadeira de prefeito.

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Rodrigues foi para o segundo turno com 31,14%, já Mabel alcançou 27,66% dos votos.

O resultado foi um baque para o grupo de Caiado, já que Mabel aparecia em primeiro lugar nas principais pesquisas de intenção de votos.

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O governador mergulhou de cabeça na campanha do aliado e já questionou diversas vezes, durante a o período eleitoral, a capacidade do candidato do PL de administrar a cidade.

Bolsonaro já usou o fato do candidato de Caiado ser ex-sócio da fábrica de alimentos Mabel para chamá-lo de "candidato da bolachinha". "Tem vários vídeos rodando por aí: o candidato da bolachinha, o candidato da rosquinha, vídeo dele elogiando Dilma Rousseff, dizendo que ela foi uma boa gestora", afirmou o ex-presidente.

Com Bolsonaro inelegível até 2030, a direita fica sem candidato para 2026, pelo menos sem um candidato óbvio. Caiado já declarou ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que apresentou seu nome como pré-candidato para a Presidência da República ao partido.

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), já afirmou que poderia se juntar a Caiado em uma chapa.

Caiado, assim como Zema, já está no segundo mandato como governador de Goiás e não poderá mais se reeleger. O governador e São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), também despontam como nomes da direita para a disputa presidencial de 2026.

Em setembro, Bolsonaro chamou o governador de covarde em comício realizado em Goiânia. O presidente criticou, sem citar nominalmente, o chefe do executivo estadual por aderir às medidas de isolamento durante a pandemia de covid-19.

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Os dois chegaram a romper ainda durante os primeiros meses da emergência sanitária, em maio de 2020.

O governador afirmou que a disputa com o ex-presidente não afeta sua candidatura e que, mesmo sem o apoio do PL, ele será candidato em 2026.

Segundo o governador, ele não encontra Bolsonaro há muito tempo e afirmou ao jornal O Globo que seu partido tem condições de apresentar nomes para a disputa.

Por fim, Caiado afirmou não se preocupar com outras candidaturas que não a sua própria.

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