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Bolsonaro retorna a Juiz de Fora após atentado e volta a criticar Fachin

O presidente Jair Bolsonaro voltou nesta sexta-feira, 15, a Juiz de Fora (MG), cidade onde foi alvo de uma facada há quatro anos, durante a campanha eleitoral, em setembro de 2018. O retorno pela primeira vez ao local onde foi vítima ocorre no momento em

Eduardo Gayer e Rayanderson Guerra, enviado especial (via Agência Estado)

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Escrito por Eduardo Gayer e Rayanderson Guerra, enviado especial (via Agência Estado)
Publicado em 16.07.2022, 08:50:00 Editado em 16.07.2022, 08:56:44
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O presidente Jair Bolsonaro voltou nesta sexta-feira, 15, a Juiz de Fora (MG), cidade onde foi alvo de uma facada há quatro anos, durante a campanha eleitoral, em setembro de 2018. O retorno pela primeira vez ao local onde foi vítima ocorre no momento em que Bolsonaro é cobrado pelo acirramento das discussões sobre violência política, após o assassinato do guarda municipal petista Marcelo Arruda pelo agente penal federal bolsonarista Jorge Guaranho, no sábado passado, 9, em Foz do Iguaçu (PR).

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Na cidade mineira, Bolsonaro participou de um culto evangélico, onde fez referência o atentado e voltou atacar o ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com o chefe do Executivo, "qualquer aluno do primeiro semestre de Direito" saberia que Fachin é suspeito para presidir a Corte. "Quem tirou Lula da cadeia foi o ministro Fachin. Onde está hoje em dia? Conduzindo o processo eleitoral", disse.

O presidente também reagiu à declaração da juíza Ana Lúcia Todeschini Martinez, do cartório eleitoral de Santo Antônio das Missões e Garruchos (RS), que havia dito que a bandeira nacional poderia ser considerada propaganda eleitoral a partir de agosto, por marcar "um lado da política". E voltou a pregar o descumprimento de uma eventual ordem judicial. "Se alguém proibir usar bandeira nacional, essa ordem será descumprida com aval do presidente da República", disse.

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Bolsonaro chegou à cidade mineira por volta das 9 horas e seguiu em motociata para o culto da 43.ª Convenção Estadual das Assembleias de Deus. No trajeto, uma mulher foi retirada do ato ao se aproximar de Bolsonaro e chamá-lo de "corrupto". Após o encontro com religiosos, o presidente foi para a Santa Casa de Juiz de Fora, onde foi operado após o atentado. O autor do ataque, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante após o crime.

"É uma coisa que a gente nunca espera acontecer conosco", disse Bolsonaro, que criticou a investigação feita pela Polícia Federal (PF). "Temos o assassino, três advogados com condições, temos palavras de alguns, um que tentou entrar na Câmara usando o nome do Adélio, entre tantas e tantas outras coisas. Eu não tenho ascendência sobre a Polícia Federal. Me acusam de interferir o tempo todo. Não acham nada", disse.

A PF concluiu que não houve um mandante para o crime e que Adélio agiu por conta própria. A Justiça considerou o autor do crime inimputável em razão de doença mental, mas o presidente insiste na narrativa de que foi alvo de um ataque político.

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A facada voltou a ser citada pelo presidente após o crime Foz do Iguaçu. "Eu já sofri um (ato) na pele. A gente espera que não aconteça, obviamente. Está polarizada a questão. Agora, o histórico de violência não é do meu lado. É do lado de lá", afirmou ontem, no Palácio do Planalto.

Peregrinação

Bolsonaro não esteve no local onde ocorreu o atentado, mas, quatro anos depois, a esquina das ruas Batista de Oliveira e Halfeld virou ponto de peregrinação de bolsonaristas. Eles disputam espaço com camelôs, vendedores de frutas e engraxates. "Bolsonaro renasceu em Juiz de Fora. Essa esquina se tornou um símbolo de uma nova vida", disse o vendedor Valdeir Caetano, fã do presidente, que estava presente no dia do atentado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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