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Bolsonaro: quem esperava chegarmos a uma quase normalidade em 2020?

Como fez no primeiro ano de governo, o presidente Jair Bolsonaro repetiu o aceno ao eleitorado evangélico e promoveu nesta quarta-feira, 16, um culto religioso de Ação de Graças no Palácio do Planalto. Em sua fala, o chefe do Executivo afirmou que o País

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.12.2020, 18:14:00 Editado em 16.12.2020, 20:32:53
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Como fez no primeiro ano de governo, o presidente Jair Bolsonaro repetiu o aceno ao eleitorado evangélico e promoveu nesta quarta-feira, 16, um culto religioso de Ação de Graças no Palácio do Planalto. Em sua fala, o chefe do Executivo afirmou que o País chega a uma "situação de quase normalidade". Apesar da fala do presidente, o Brasil vive a retomada da alta de casos e mortes de covid-19, que vitimou mais de 183 mil brasileiros desde o início da pandemia.

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"Quem esperava? Depois de meses difíceis, chegarmos a uma situação de quase normalidade, ainda em 2020", afirmou. Presentes na plateia, o presidente cumprimentou o embaixador norte-americano, Todd Chapman, e o embaixador de Israel, Yossi Shelley. Chapman foi chamado de "amigo" por Bolsonaro, que afirmou admirar os Estados Unidos.

O líder do Planalto disse que Israel serve de "inspiração" para o Brasil. "(Israel é) um país que perto de nós nada tem, mas graças à fé, à coragem e à determinação de um povo é um pequeno grande país. Shelley obrigado por vocês existirem. Nossos cumprimentos ao povo de Israel. Em particular o meu amigo Binyamin Netanyahu, também capitão do Exército", disse.

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Bolsonaro também lembrou em seu discurso o episódio da facada, em 6 de setembro de 2018, seguido de sua eleição naquele ano. "Hoje temos um presidente que acredita em Deus, respeita os seus militares e deve lealdade ao seu povo. O Brasil é uma grande nação. Graças a Deus", afirmou.

Na edição deste ano, a cerimônia reuniu além de lideranças evangélicas também com um representante católico. "Um outro quase milagre: olhem para esse prédio, quem diria um dia estarmos aqui unidos em nome da fé, onde todas as religiões presentes se comunicam, se irmanam e se respeitam,. Não existe coisa mais bela do que isso", comentou Bolsonaro.

O culto desta quarta-feira foi aberto pelo ministro Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral, que destacou a orientação de Bolsonaro de conduzir o governo com "foco na família" e "valores cristãos". O pastor e ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, também proferiu uma oração pela família.

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Além de membros do alto escalão do governo, também participaram da cerimônia parlamentares da bancada evangélica no Congresso, uma das bases de apoio do governo. A relação com o grupo foi abalada em setembro quando, seguindo orientação da equipe econômica, Bolsonaro vetou o perdão de dívidas de igrejas com a Receita.

A medida vetada previa a isenção a templos religiosos do pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Apesar do veto, em uma sinalização à bancada evangélica, Bolsonaro sugeriu via redes sociais que este fosse derrubado. O texto ainda não foi analisado pelo Congresso.

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