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Bolsonaro promete ampliar acesso a armas e seguir modelo dos EUA se reeleito

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em entrevista divulgada nesta quinta-feira, 30, que pretende ampliar o acesso a armas de fogo se for reeleito e usou o tema também para rivalizar com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário na cor

Redação (via Agência Estado)

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Escrito por Redação (via Agência Estado)
Publicado em 01.07.2022, 12:38:00 Editado em 01.07.2022, 12:43:31
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em entrevista divulgada nesta quinta-feira, 30, que pretende ampliar o acesso a armas de fogo se for reeleito e usou o tema também para rivalizar com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário na corrida presidencial.

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Em entrevista ao jornalista conservador americano Tucker Carlson, da emissora Fox News, o chefe do Executivo disse que pretende seguir os moldes da legislação dos Estados Unidos sobre o porte de armas - o país é um dos mais permissivos do mundo nesse quesito.

Questionado sobre o motivo de não ter aprovado a liberação do porte no mesmo patamar dos EUA ainda nesta gestão, sobretudo após as flexibilizações adotadas pelo governo de Donald Trump, que teve apoio de Bolsonaro nas últimas eleições americanas, o presidente brasileiro declarou que não conseguiu mudar a lei brasileira por causa da oposição que enfrenta no Congresso, mas prometeu avanço nesse assunto caso seja reeleito.

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"Se reeleito, se tudo correr bem, teremos um apoio substancial no Congresso. Seremos capazes de aprovar leis sobre armas de fogo nos mesmos moldes do que nos EUA", afirmou.

O apresentador Tucker Carlson, para quem Bolsonaro deu a declaração, é conhecido nos Estados Unidos por sua posição conservadora e pró-Trump. Ele é um admirador declarado do chefe do Executivo brasileiro e veio ao Brasil para uma série de quadros sobre a direita brasileira em seu programa. O âncora classificou o País como a "última grande democracia pró-EUA" nas Américas.

Também na quinta-feira, Bolsonaro tocou no tema das armas durante uma transmissão ao vivo em suas redes sociais, na qual comemorou o aumento do número de lojas de armas de fogo em seu governo e "advertiu" seus eleitores que Lula pode transformar "clubes de tiro em bibliotecas".

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O presidente falava sobre o aumento de 70% - segundo o seu cálculo - do número de lojas de armas desde que ele assumiu o Executivo, em 2019. Depois, falando sobre clubes de tiro, criticou Lula. "Não se esqueçam que o outro cara, o de nove dedos, falou que vai acabar com a questão do armamento no Brasil, tá? Vai recolher as armas, clube de tiro vai virar... vai virar biblioteca. Como se ele fosse algum exemplo para isso", afirmou.

A "questão do armamento", como definiu Bolsonaro, é um dos grandes temas da campanha do chefe do Executivo à reeleição. O presidente afirma com frequência que a "população armada não será escravizada" e já defendeu que seus apoiadores peguem em armas para "preservar a democracia".

O tema é caro para parte do eleitorado bolsonarista e seu apreço é compartilhado por parlamentares aliados do governo no Congresso. Deputados federais como Carla Zambelli (PL-DF) e Daniel Silveira (PTB-RJ) costumam inclusive posar para fotos com armas nas redes sociais.

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