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Bolsonaro: Ordens absurdas não se cumprem, temos que botar limite nessas questões

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 28, que "ordens absurdas não se cumprem". A declaração foi feita um dia depois da realização de operação da Polícia Federal que teve como alvos pessoas ligadas a Bolsonaro. Em ação da PF, autorizada pe

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.05.2020, 15:14:00 Editado em 28.05.2020, 15:19:52
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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 28, que "ordens absurdas não se cumprem". A declaração foi feita um dia depois da realização de operação da Polícia Federal que teve como alvos pessoas ligadas a Bolsonaro. Em ação da PF, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), empresários, políticos e blogueiros aliados do presidente tiverem celulares e computadores recolhidos, como parte do inquérito que apura ataques e fake news contra ministros do Supremo.

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"Nunca tive a intenção de controlar a PF, pelo menos isso serviu para mostrar ontem. Mas, obviamente, ordens absurdas não se cumprem e nós temos que botar um limite nessa questões", declarou.

Na terça-feira, 26, Bolsonaro chegou a parabenizar a corporação pelas buscas da Operação Placebo feitas na residência oficial do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), desafeto político do presidente. Já nesta quinta-feira, Bolsonaro criticou as ações da PF por terem "humilhado pessoas inocentes" com "invasão de propriedades privadas".

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"São cidadãos, homens de família, mulheres que foram surpreendidos com a PF que estava cumprindo ordem, batendo em sua casa", disse. "Me coloco no lugar de quem teve suas propriedades privadas invadidas de madrugada", afirmou.

Por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, a PF cumpriu 29 mandados de busca e apreensão em endereços no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.

Entre os alvos, estão, por exemplo, o empresário Luciano Hang, o blogueiro Allan dos Santos, do site bolsonarista Terça Livre, e o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson. O ministro ainda determinou que seis deputados federais e dois estaduais sejam ouvidos em até dez dias no âmbito da investigação.

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