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Bolsonaro faz discurso pró-armas dois dias após assassinato de petista no Paraná

Dois dias após um guarda municipal petista ser assassinato por um bolsonarista no Paraná, o presidente Jair Bolsonaro fez um discurso pró-armas a apoiadores. O chefe do Executivo também voltou a atacar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a menci

Iander Porcella e Matheus de Souza (via Agência Estado)

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Escrito por Iander Porcella e Matheus de Souza (via Agência Estado)
Publicado em 11.07.2022, 09:52:00 Editado em 11.07.2022, 09:58:35
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Dois dias após um guarda municipal petista ser assassinato por um bolsonarista no Paraná, o presidente Jair Bolsonaro fez um discurso pró-armas a apoiadores. O chefe do Executivo também voltou a atacar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a mencionar os questionamentos feitos pelas Forças Armadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as urnas eletrônicas.

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"Eu entendo que arma é liberdade, é segurança e é a garantia de uma nação também. O maior exército do mundo é o americano, são seus CACs Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador também. Aqui nós estamos chegando a 700 mil CACs. Em três anos e meio, dobramos o número de CACs no Brasil", disse Bolsonaro nesta segunda-feira, no Palácio da Alvorada.

Na noite de sábado, o guarda municipal Marcelo Arruda foi morto a tiros em Foz do Iguaçu (PR) durante a comemoração de seu aniversário de 50 anos. A festa tinha temática do PT e Marcelo era filiado ao partido. De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, ele foi morto por Jorge José da Rocha Guaranho, agente penitenciário federal e apoiador de Bolsonaro.

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No domingo, o presidente cobrou investigação da morte, mas responsabilizou a esquerda por episódios de violência. "Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos", escreveu Bolsonaro, no Twitter.

Hoje, o chefe do Executivo voltou a dizer que "mais importante que a vida é a liberdade" e atacou os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, do Supremo. "O TSE convidou as Forças Armadas para participar de uma comissão de transparência eleitoral. Só que eles não entenderam, não sabiam que o chefe supremo sou eu. E eu determinei que as Forças Armadas, junto com seu comando de defesa cibernética, fizesse o trabalho que tinha que ser feito dentro do TSE", disse Bolsonaro.

"Nós fizemos e apresentamos sugestões. Agora, o TSE, na pessoa do Fachin, não aceita que o nosso pessoal técnico converse com o pessoal técnico deles. Quem age dessa maneira, não tem qualquer compromisso com a democracia. Deixo bem claro: Fachin foi quem tirou Lula da cadeia", emendou.

O presidente, que coloca dúvida sobre as urnas eletrônicas sem apresentar provas, também declarou que vai se reunir com embaixadores na próxima semana para "explicar o que aconteceu" nas eleições de 2018. Bolsonaro costuma dizer, também sem apresentar provas, que ganhou a eleição no primeiro turno naquele ano. Bolsonaro também voltou a dizer hoje que não há "nenhum Poder maior que o outro" e que o inimigo no Brasil é interno e está dentro da Praça dos Três Poderes, em referência ao STF.

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