Na manhã desta quarta-feira (4), o presidente Jair Bolsonaro fez várias críticas e comentários sobre a compra de vacinas contra o novo coronavírus pelo governo federal, em conversa com apoiadores, em Uberlândia, Minas Gerais.
O presidente disse: "Tem idiota que a gente vê nas redes sociais, na imprensa, [dizendo] 'vai comprar vacina'. Só se for na casa da tua mãe. Não tem [vacina] para vender no mundo."
Bolsonaro afirmou aos seus apoiadores que editou medidas provisórias para destinar R$ 20 bilhões para a obtenção de imunizantes e que, nesta mês, 22 milhões de doses devem ser distribuídas. Ele também defendeu o veto que fez ao trecho de uma medida provisória proposta, que foi aprovada pelo Congresso, que permitia a estados e municípios adotarem medidas de imunização em caso de omissão do Ministério da Saúde.
Segundo Bolsonaro, os governadores comprariam as vacinas, porém, quem pagaria seria ele, e disse que "onde tiver vacina para comprar, nós vamos comprar".
O presidente também defendeu o uso do tratamento precoce contra o novo coronavírus, que, no entanto, não tem eficácia comprovada contra a doença.
De acordo com o presidente, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, assinou um contrato para obtenção de imunizantes da Pfizer. Nesta quarta-feira (3), o Ministério da Saúde decidiu assinar contratos para compra de vacinas contra a Covid-19 dos laboratórios Pfizer e Janssen. O governo federal vinha resistindo à compra de vacinas da Pfizer. O Ministério da Saúde criticou os termos do contrato de venda de vacinas pela farmacêutica, classificados como muito rígidos pelo ministro Pazuello. A vacina da Pfizer foi a primeira a obter registro definitivo para uso no Brasil.
Com informações; G1.
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