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Bolsonaro diz que é crime o TSE apagar pegadas de hacker

O presidente Jair Bolsonaro acusou nesta quarta-feira (4) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de acobertar invasão ao sistema eleitoral da Corte que continha os códigos usados nas urnas eletrônicas. "O próprio TSE apagou os arquivos por onde andou o hacke

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.08.2021, 22:02:00 Editado em 04.08.2021, 22:07:58
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O presidente Jair Bolsonaro acusou nesta quarta-feira (4) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de acobertar invasão ao sistema eleitoral da Corte que continha os códigos usados nas urnas eletrônicas. "O próprio TSE apagou os arquivos por onde andou o hacker e estaria ali a prova onde ele possivelmente adulterou. É inquérito que o TSE deveria dar prioridade máxima", disse Bolsonaro em entrevista ao programa Pingo nos Is, da Jovem Pan. "Isso é um crime. É um crime!"

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Segundo o presidente, sobre as urnas eletrônicas, o TSE é "réu confesso". Mais cedo, o presidente disse ter obtido acesso a provas de que um hacker havia conseguido acesso aos sistemas do TSE entre abril e novembro de 2018, período imediatamente anterior às eleições que o escolheram para o mandato de chefe do Executivo. A invasão teria, então, sido comunicada ao portal TecMundo. Desde novembro de 2020, o mesmo portal mantém no ar uma atualização sobre o caso em que desmente a versão dada por Bolsonaro hoje e diz que as informações acessadas seriam dos anos de 2001 a 2010 e, portanto, defasadas, ultrapassadas e inócuas para o uso em fraudes eleitorais.

Apesar de a versão já ter sido rebatida no ano passado, o presidente voltou a reforçar, sem provas, a hipótese de que sua chapa teria ganho "disparado" no primeiro turno das eleições de 2018. "Não quero inventar, mas são indícios fortíssimos", disse.

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Após ter sido aberto inquérito pelo TSE para apurar os ataques de Bolsonaro contra o sistema eleitoral, o presidente reforçou também os ataques contra o presidente da Corte, o ministro Luís Roberto Barroso. Segundo Bolsonaro, Barroso é mentiroso e propaga fake news, em especial, sobre a possibilidade de a proposta de recibo eleitoral, se aprovada, favorecer a compra de votos. "É triste chamar um ministro de mentiroso", completou Bolsonaro.

Na segunda-feira (2), durante cerimônia do TSE de abertura dos trabalhos do semestre, Barroso indicou que a aprovação da proposta de voto impresso facilitaria a ação de milícias, do crime organizado e da compra de votos, assim como ocorreu em momentos em que o País havia adotado o voto impresso. Para o relator da medida na Câmara, o deputado Filipe Barros (PSL-PR), se não houver mudança na composição da comissão especial que analisa a proposta, o texto será derrotado.

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