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Bolsonaro critica manifesto em defesa da democracia: Não precisamos de 'cartinha'

O presidente Jair Bolsonaro criticou a elaboração da Carta em Defesa da Democracia, manifesto organizado na Faculdade de Direito da USP que reúne juristas, banqueiros e empresários e já conta com a adesão de mais de 100 mil pessoas."Vivemos num país democ

Eduardo Gayer e Iander Porcella (via Agência Estado)

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Escrito por Eduardo Gayer e Iander Porcella (via Agência Estado)
Publicado em 27.07.2022, 22:04:00 Editado em 27.07.2022, 22:07:43
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O presidente Jair Bolsonaro criticou a elaboração da Carta em Defesa da Democracia, manifesto organizado na Faculdade de Direito da USP que reúne juristas, banqueiros e empresários e já conta com a adesão de mais de 100 mil pessoas.

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"Vivemos num país democrático, defendemos a democracia, não precisamos de nenhuma cartinha para dizer que defendemos a democracia", afirmou o chefe do Executivo na convenção do PP que selou o apoio do partido à sua candidatura à reeleição. O texto reúne juristas e teve também adesão de banqueiros e empresários.

"Dizer que queremos cumprir e respeitar a Constituição, não precisamos então de apoio ou sinalização de quem quer que seja para mostrar que nosso caminho é a democracia, a liberdade, respeito à Constituição", seguiu Bolsonaro.

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Além de criticar o manifesto pela democracia, o chefe do Executivo mais uma vez não respondeu se entregará a faixa presidencial a outro político se perder as eleições em outubro. "Vou debater com o cara, né. Vou debater com o cara", respondeu Bolsonaro, em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao ser questionado sobre o foco da campanha nos próximos meses.

Convenção do PP

Filiado ao PL, o presidente Jair Bolsonaro disse que tem vontade de voltar para o PP, que oficializou nesta quarta-feira, 27, o apoio a sua candidatura à reeleição. O chefe do Executivo se elegeu em 2018 pelo antigo PSL, hoje União Brasil, mas rompeu com o partido durante seu mandato e decidiu, em novembro do ano passado, ingressar na legenda comandada pelo ex-deputado federal Valdemar Costa Neto, preso no escândalo do Mensalão.

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"Tenho duas notícias inéditas: primeiro para o (presidente da Câmara, Arthur) Lira: sou o deputado 514 nessa Casa. Outra para o Ciro: nesse clima, nesse ambiente - ainda bem que Valdemar não está aqui -, mas que dá vontade de voltar, dá", declarou Bolsonaro, em seu discurso na convenção, que ocorreu no auditório Nereu Ramos, na Câmara.

"É com muito orgulho que estou aqui nessa Casa, mas o ambiente é daqueles do Partido Progressista, ao qual integrei por mais de 20 anos. Nós somos irmãos e como é bom voltar aqui, ver algumas caras que não são novas, mas são bastante familiares, e nos faz encher de orgulho de trazer boas recordações", emendou o presidente.

Bolsonaro disse que o Executivo e o Legislativo trabalham em "perfeita harmonia" e afirmou que espera muitas realizações no ano que vem caso Lira seja reeleito presidente da Câmara. "Maioria do parlamento está afinada com Executivo e todos ganham com isso", declarou. "Os Poderes têm que se respeitar para o bem de todos."

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O presidente disse, ainda, que a política externa é "excepcional" e que o Brasil tem negócios com o mundo todo. Também afirmou, de forma irônica, que o País está na contramão, com inflação baixa e PIB em alta. "Os números sempre refletem a verdade, exceto as pesquisas", criticou.

O chefe do Executivo também elogiou o discurso da primeira-dama Michelle na convenção do PL, no último domingo, que lançou sua candidatura à reeleição. Para Bolsonaro, ela falou "muito melhor".

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